Eduardo Appio recorre para voltar a ser juiz da Lava Jato
Magistrado foi afastado da 13ª Vara Federal de Curitiba na segunda-feira (22) por determinação do TRF-4

O juiz Eduardo Appio, que foi afastado das ações da Operação Lava Jato no Paraná, recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar voltar às suas funções. A representação foi protocolada nesta sexta-feira (26).
Appio foi afastado da 13º Vara Federal de Curitiba por determinação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) na última segunda-feira (22).
O magistrado é suspeito de ter ameaçado o filho do desembargador federal Marcelo Malucelli por meio de um número bloqueado. Appio teria se identificado como um funcionário da Justiça Federal se referindo a dados sigilosos referentes a imposto de renda e despesas médicas.
Com o afastamento de Appio, as ações referentes à Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba passaram a ficar sob responsabilidade da juíza substituta Gabriela Hardt.
A magistrada, no entanto, pediu para deixar o posto e pode deixar o comando das ações da Lava Jato. Ela ocupa o posto de juíza substituta na capital paranaense desde os tempos de Sergio Moro – que hoje é senador do União Brasil pelo Paraná.
A saída de Hardt ainda não está decidida. Ela manifestou interesse em concorrer à remoção juntamente com outros magistrados. Segundo o TRF-4, o concurso interno ainda está em andamento e só após a conclusão é que será possível saber se Hardt será removida ou não.
Hardt tem até segunda-feira (29) para desistir do pedido caso seja de seu interesse. Após esse prazo, o processo será julgado pelo Conselho de Administração do TRF-4. “Somente após julgado o feito pelo colegiado é que restará sacramentada, então, eventual remoção”, esclareceu o tribunal.
*Publicado por Fábio Munhoz, da CNN
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