Política

Rodrigo Cunha volta a cobrar pagamento do Estado aos hospitais de Alagoas

“A situação já ultrapassou o inaceitável”, diz o senador

Por Assessoria 29/06/2023 08h08
Rodrigo Cunha volta a cobrar pagamento do Estado aos hospitais de Alagoas
Rodrigo Cunha - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Rodrigo Cunha (PODE) voltou a cobrar nesta quarta-feira (28) o “pagamento urgente por parte do Governo do Estado dos valores devidos aos hospitais de Alagoas, que estão sofrendo sem repasse da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), alguns enfrentando greves e, principalmente, deixando de atender de forma digna e decente a sociedade alagoana. A situação atual já ultrapassou o inaceitável”, disse Cunha.

Na última segunda-feira (26), uma nova audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) foi realizada e o compromisso do governo estadual foi o de apresentar um plano de pagamentos os hospitais em 48 horas. Algumas instituições estão sem quitar compromissos com fornecedores, com atendimento comprometido e sem pagar seus trabalhadores, funcionários e prestadores de serviço.

“Tem também outras situações como a de hospitais de Arapiraca e de diversas outras unidades hospitalares em todo o estado. Já solicitamos à Controladoria Geral da União e ao Ministério da Saúde uma auditoria nas contas da Secretaria de Saúde de Alagoas sobre o repasse de recursos do SUS aos hospitais de Alagoas. A informação é de que a dívida possa chegar a R$ 130 milhões. Não podemos tolerar este atraso, muito menos trabalhadores sem salários e principalmente falta de atendimento à população”, destacou o senador.

No final de maio, o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital) divulgou nota lamentando o atraso nos pagamentos e afirmando que “tal situação penaliza a população alagoana que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) e conforme dados do Ministério da Saúde, referentes ao ano de 2022, as redes privada e filantrópica de Alagoas responderam por 67%, ou seja, 139,7 milhões dos procedimentos hospitalares pelo SUS, contra 33% (66,8 milhões) da administração pública”.