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Europa vai executar pessoas ‘por curtir um meme’ em 2030, ironiza Elon Musk

Comentário ocorreu após a prisão do dono do Telegram, Pavel Durov, pela polícia francesa, na noite de sábado

Por R7 25/08/2024 19h07
Europa vai executar pessoas ‘por curtir um meme’ em 2030, ironiza Elon Musk
Elon Musk faz nova declaração polêmica - Foto: Reprodução/Internet

O bilionário Elon Musk reagiu à prisão do dono do Telegram, Pavel Durov, detido na noite de sábado (24) pela polícia da França ao desembarcar no aeroporto Le Bourget, nos arredores de Paris.

Ao compartilhar um post no X (antigo Twitter), Musk ironizou, dizendo “POV: Estamos em 2030 na Europa e você está sendo executado por curtir um meme”, em alusão ao termo point of view (ponto de vista, em inglês), muito usado nas redes sociais para descrever a perspectiva de alguém sobre determinado comportamento.

Em outra publicação, Elon Musk usou a hashtag #FreePavel (Libertem Pavel), juntamente a um trecho de uma entrevista do dono do Telegram ao jornalista americano Tucker Carlson, na qual ele elogia o X.

Durov, de 39 anos, tinha uma ordem de prisão na França. Ele, a esposa e um segurança haviam acabado de chegar do Azerbaijão em um jato particular.


O motivo da viagem de Pavel Durov à França ainda é uma incógnita. Ele tem cidadanias da Rússia, França, Emirados Árabes Unidos (onde vive) e São Cristóvão e Nevis. Apesar disso, a imprensa francesa ressalta que o bilionário evitou o território europeu nos últimos anos, sabendo da possibilidade de ser preso.

A França acusa o dono do Telegram de ser cúmplice de crimes perpetrados por meio do aplicativo de mensagens, uma vez que a empresa presidida por ele não teria compartilhado informações com investigações em andamento.

As acusações incluem terrorismo, tráfico de drogas, pornografia infantil, lavagem de dinheiro, entre outras.

A suspeita dos investigadores franceses é de que o Telegram sirva como plataforma para a transmissão ilegal de mensagens criptografadas como meio de comunicação do crime organizado. “Durante anos, tornou-se a plataforma número 1 para o crime organizado”, disse um investigador ao canal TF1.

O Telegram se manifestou neste domingo (25), afirmando que seu fundador “não tem nada a esconder”.