Polícia

Adolescente de 13 anos denuncia ter sido abusada por professor, em Maceió

O fato teria acontecido na Escola Estadual Jornalista Lafaiette Belo, no bairro Benedito Bentes

Por Wanessa Santos 03/09/2024 12h12 - Atualizado em 03/09/2024 12h12
Adolescente de 13 anos denuncia ter sido abusada por professor, em Maceió
Polícia Civil confirmou que já foi instaurado o inquérito policial contra o professor - Foto: Cortesia

Uma adolescente de 13 anos denunciou o professor de educação física da escola onde estuda pelo crime de abuso sexual. O registro foi feito no último dia 08 de agosto, mas só foi divulgado nesta terça-feira (03). O local onde o abuso teria acontecido seria a Escola Estadual Jornalista Lafaiette Belo, no Benedito Bentes, em Maceió.

O pai da menina chegou a denunciar que, apesar de registrar boletim de ocorrência, o professor acusado ainda deu aulas na unidade de ensino. No entanto, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), informou, em nota, que o suspeito já foi afastado das atividades na unidade de ensino por 60 dias.

Segundo a Polícia Civil, após o registro do B.O feito no dia 08 de agosto, foi instaurado o inquérito policial pela delegada Talia Aquino. A polícia confirma a idade da adolescente que teria sofrido os assédios, bem como a idade do acusado, que tem 61 anos.

A Seduc informou que a gestão da escola onde o suposto crime teria ocorrido também abriu um Processo Administrativo Disciplinar para investigar o homem, além de estar disponibilizando assistência socioemocional à denunciante e seus familiares. Confira a nota na íntegra:

NOTA


A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que a gestão da Escola Estadual Jornalista Lafaiete Bello, localizada no bairro Benedito Bentes, em Maceió, abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em desfavor do servidor suspeito de cometer o crime de assédio, afastando-o, preventivamente, pelo período de 60 dias.

A gestão da unidade de ensino segue à disposição das autoridades policiais, a fim de contribuir com as investigações, já dispensando especial atenção às alunas que denunciaram os atos, bem como aos seus familiares, por meio do programa Escola do Coração, que reúne psicólogos e assistentes sociais, responsáveis por diversas ações voltadas à educação socioemocional dos estudantes.