Polícia

Justiça decide manter prisão dos falsos PMs que tentaram assaltar empresarial em Maceió

Decisão foi tomada por juízes da 17ª Vara Criminal da Capital

Por Jamerson Soares 03/10/2024 19h07 - Atualizado em 03/10/2024 19h07
Justiça decide manter prisão dos falsos PMs que tentaram assaltar empresarial em Maceió
Falsos PMs presos no Farol - Foto: Cortesia

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) informou que converteu de temporária para a preventiva a prisão dos cinco homens que tentaram assaltar um empresarial no bairro do Farol, em Maceió, na terça-feira (1). Segundo o TJ, os criminosos passaram por uma audiência de custódia com os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital.

Os homens devem responder por organização criminosa, tentativa de roubo qualificado, usurpação de função pública e uso de documentos falsos.

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) disse que os suspeitos têm relação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), e que receberam ordem de um criminoso que está no Rio de Janeiro para cometer o assalto.

Sobre o caso

Os criminosos vestiam fardas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para tentar roubar uma joalheria, dentro do empresarial. Eles iam utilizar um falso mandado de busca e apreensão para simular iam cumprir um mandado judicial.

A Rotam foi acionada e houve troca de tiros entre eles. Nessa ocasião, um vigilante do empresarial foi atingido por um disparo de arma de fogo, e foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há informações sobre o estado de saúde da vítima.

De acordo com testemunhas, os disparos podiam ser ouvidos de longe. Imagens também mostraram a movimentação dos falsos policiais, que usaram até colete à prova de balas.

Um dos criminosos tentou fugir só de cueca, mas depois foi capturado pela polícia. Os cinco homens são de Alagoas e já praticaram outros crimes, como roubo, tráfico, organização criminosa e tentativa de homicídio.

As equipes de inteligência da polícia conseguiram monitorar o grupo depois de uma denúncia anônima, em que dizia que um grupo teria encomendado uniformes semelhantes aos da Polícia Militar e para cometer o crime.