Dólar fecha com queda, impulsionado pela ajuda de fluxo de entrada de capital estrangeiro
Lá fora, o dólar subia frente ao euro, ao franco e ao iene, por conta do dado de geração de empregos muito acima do esperado em setembro
O dólar à vista seguiu na contramão do movimento da moeda americana frente aos principais pares e terminou a sexta-feira em baixa diante do real e de outras divisas de mercados emergentes.
Operadores relataram fluxo de entrada de capital estrangeiro no país, provavelmente atraído pelo diferencial de juros entre EUA e Brasil, que tende a aumentar nos próximos meses, conforme o Fed cortar as taxas por lá e o Copom subir a Selic aqui.
Lá fora, o dólar subia frente ao euro, ao franco e ao iene, por conta do dado de geração de empregos muito acima do esperado em setembro. O mercado de trabalho muito aquecido é uma boa notícia por afastar o risco de uma recessão nos EUA, porém deve levar o Fed a ser mais cauteloso nas próximas reuniões, desacelerando o ritmo de afrouxamento monetário.
Na semana, o dólar acumulou leve alta diante do real, refletindo também o cenário de maior aversão global por causa dos conflitos no Oriente Médio.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,33%, a R$ 5,4556, após oscilar entre R$ 5,4532 e R$ 5,5202. Na semana, a moeda subiu 0,36%. Às 17h04, o dólar futuro para novembro recuava 0,35%, para R$ 5,4750.
Lá fora, o índice DXY subia 0,48%, aos 102,476 pontos. O euro caía 0,50%, a US$ 1,0977. E a libra tinha leve alta de 0,04%, a US$ 1,3128.