O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) confirmou, nesta terça-feira (29), que instaurou um procedimento para apurar denúncias sobre vendas de semijoias e bijuterias com metais que podem causar câncer, em Maceió.

Segundo o órgão, o objetivo é impedir a entrada de produtos de baixa qualidade e evitar o risco de intoxicação.

O procedimento foi instaurado na sexta-feira (25) e foi retomado nesta terça. 

De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), as concentrações máximas de cádmio e de chumbo, em peso, são de 0,01% e 0,03% do metal presente no produto. Se o produto estiver acima da composição exigida por lei, pode causar infecções subcutâneas sérias, problemas renais e câncer.

Equipes do MP-AL entraram em contato com o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem) para saber se houve ensaios e amostras referentes aos últimos cinco anos em Alagoas. 

As investigações vão começar com a busca junto ao Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Imec) de Alagoas desses materiais, para que possam ser encaminhados a Pernambuco e saber se realmente esse material está sendo comercializado em Maceió e Alagoas.

A orientação do Ministério Público é que o consumidor procure lojas e locais que fazem a revenda de produtos de credibilidade com certa frequência, e que evite comprar esse material de locais que não têm a origem ou procedência do produto.