Buffet localizado no Jacintinho é acusado de aplicar golpe em mais de 30 pessoas
Caso fique comprovado o crime, a dona do buffet pode pegar até cinco anos de prisão
                            A proprietária de um buffet, localizado no bairro Jacintinho, em Maceió, está sendo acusada do crime de estelionato, após cerca de 30 pessoas terem registrado denúncia à Polícia Civil de Alagoas (PCAL). Os clientes do estabelecimento alegam ter contratado os produtos e serviços do buffet, porém, nos dias dos eventos, a mulher simplesmente sumiu sem dar nenhuma satisfação.
De acordo o delegado responsável pelas investigações do caso, Sidney Tenório, a situação configura o crime de estelionato, e já está sendo investigada pela PCAL. Caso fique comprovado o crime, a dona do buffet pode pegar até cinco anos de prisão. “Além do fato criminal, é óbvio que as vítimas podem também buscar uma reparação civil, a gente está diante de um claro dano moral e dano material”, explicou o delegado.
Em entrevista a uma emissora de tv local a dona do estabelecimento negou as acusações, e disse que, na verdade, o que acontecia era que os clientes encomendavam uma certa quantidade de doces e salgados, e, no dia do evento, haveriam mais convidados do que o esperado, o que provocaria o desfalque.  
Nas redes sociais a mulher divulgou que o buffet estaria declarando falência. Porém, segundo a Defensoria Pública, não é possível se autodeclarar em uma situação de falência. A falência ocorre por via judicial.
Uma das vítimas da suposta golpista, Vilma Albino, conta ao 7Segundos que no mês de maio contratou o buffet pela primeira vez, para o aniversário de 80 anos de sua mãe. Na ocasião, ela diz que tudo correu bem, e que por isso, neste mês de novembro, ela teria resolvido adquirir os serviços do buffet mais uma vez.
Vilma diz que realizou o pagamento dos 50% do valor do serviço e manteve contato com a dona do estabelecimento até o dia da festa. Porém, no dia em que o evento ocorreu, a mulher simplesmente não apareceu. Ela diz que ligou várias vezes para a suposta golpista, que a todo o momento dizia que estava a caminho.
Após ter se passado duas horas e meia do horário que estaria combinado para a chegada do buffet, e com todos os convidados já na festa, Vilma fala que resolveu ir até a casa da mulher, que, surpreendida, entregou alguns salgados e um bolo que, claramente, não era o bolo encomendado pela cliente. 
Vilma disse que resolveu levar o material para a sua festa, mesmo sendo em quantidade muito inferior ao que havia encomendado, para evitar uma situação ainda mais desgastante para ela e seus convidados. O jantar, que também foi acordado, não chegou. 
Ela revelou, ainda, que após o dia do evento, a dona do estabelecimento não a procurou nem fez qualquer tipo de reparo financeiro. 
É importante que quem tiver sido suposto golpe também procure uma delegacia e registre um Boletim de Ocorrência.
O caso segue sob investigação da PCAL.
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