Associação pede à Justiça bloqueio de parcela de acordo firmado com Braskem para construção de novo cemitério
Cemitério Santo Antônio foi interditado devido ao desastre ambiental causado pela mineradora; enterros vêm sendo realizados em covas rasas, com longas filas para sepultamento
O Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) divulgou nesta segunda-feira (16) que entrou com uma ação na Justiça contra a Braskem e o Município de Maceió. A crise se alastra cada vez mais após a interdição do Cemitério Santo Antônio, localizado em uma área de risco devido ao desastre ambiental causado pela mineradora. Há relatos de que os enterros estão sendo feitos em covas rasas, com longas filas para sepultamento e outras irregularidades.
Na ação, a entidade pede o bloqueio judicial da última parcela do acordo firmado entre as partes até que seja apresentado um projeto efetivo para a construção de um cemitério fora da área de risco, com cronograma detalhado. Segundo o MUVB, essa medida é essencial para garantir o direito a um sepultamento digno às famílias afetadas.
De acordo com a ação, o acordo firmado entre a Braskem e o Município, em 20 de julho de 2023, estabeleceu um cronograma de pagamento, com a última parcela prevista para ser paga em 15 de dezembro de 2024.
No entanto, o MUVB questiona a falta de ações concretas por parte da Prefeitura para a construção de um novo cemitério, considerando que o prazo final se aproxima e que não há um projeto claro para a aquisição de um novo terreno ou para a construção do novo cemitério.
O valor da última parcela, segundo o MUVB, deve ser liberado apenas de forma gradual, conforme o andamento das obras, para garantir que os recursos sejam efetivamente utilizados para resolver o problema e não sejam desviados.
O MUVB ressalta que a ação visa assegurar justiça às vítimas da Braskem e à população de Maceió, que continuam a sofrer as consequências do desastre sem respostas adequadas das autoridades.
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