Rodrigo Garro, do Corinthians, é indiciado por homicídio culposo
Meia argentino presta novo depoimento e segue em liberdade no aguardo de julgamento
O meia Rodrigo Garro, do Corinthians, prestou novo depoimento neste domingo em La Pampa, na Argentina, no qual deu sua versão sobre o acidente automobilístico com vítima fatal no qual se envolveu no último sábado.
Na audiência de instrução, foi formalizada a investigação, designado um juiz para o caso, e o jogador foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
Não houve agravante por ter sido constatada a presença de álcool no sangue de Garro. A quantidade apontada a partir do teste etilômetro realizado foi 0,54g, abaixo do mínimo de 1g.
Agora, Rodrigo Garro aguardará o julgamento em liberdade. Não há nenhum impeditivo para o meia deixar a Argentina enquanto isso.
O jogador foi enquadrado no artigo 84, que trata de condução imprudente e negligente de veículo automotor. Por conta disso, Garro teve a carteira de habilitação suspensa.
O que aconteceu?
Na madrugada de sábado, Rodrigo Garro se envolveu em um acidente com um motociclista em La Pampa, na Argentina. O meia do Timão dirigia uma RAM e estava acompanhado de Facundo Castelli, jogador do Emelec.
No acidente, o motociclista, identificado como Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, morreu com a colisão.
Segundo relatos, Garro dirigia pela via principal, enquanto Chiaraviglio pela secundária. A moto se chocou com o lado do passageiro.
Garro foi encaminhado para prestar depoimento ainda nas primeiras horas do sábado e acabou liberado pelas autoridades.
O atleta está com os familiares e tem assistência de um advogado pessoal. O clube mantém contato com este profissional e com o jogador desde o ocorrido.
Conversaram com Garro e o advogado: o diretor de negócios jurídicos, Vinicius Cascone; o executivo, Fabinho Soldado; o segundo vice-presidente, Armando Mendonça; e o atacante Ángel Romero, um dos atletas mais próximos do argentino no elenco.
A reportagem do ge conversou com o promotor Francisco Cuenca. O responsável pelo caso confirmou que o motociclista estava sem capacete, mas preferiu afirmar que só as câmeras de segurança poderão mostrar se as luzes do veículo estavam apagadas.