MP confirma que irá acompanhar investigações do caso das menores baleadas no Vergel
A promotora, Karla Padilha, afirmou que não se pode, ainda, apontar culpabilidade dos agentes envolvidos

Após uma abordagem policial que terminou com três inocentes feridas no bairro Vergel do Lago, na noite dessa quinta-feira (13), o Ministério Público de Alagoas (MPAL) informou que irá atuar no caso, acompanhando as apurações. A promotora, Karla Padilha, afirmou que não se pode, ainda, apontar culpabilidade dos agentes envolvidos, porém, disse também que o fato ocorrido é preocupante e deve ser esclarecido o quanto antes.
Em entrevista concedida a uma emissora de tv local, a promotora do MP reforçou a importância de se fazer uma apuração rigorosa dos fatos. Para ela, é necessário que se saiba se a atuação dos agentes ocorreu dentro do estrito cumprimento do seu dever, tendo sido um acidente o fato das jovens terem sido atingidas, ou se realmente houve excessos.
“É preciso que se faça exame de balística, para verificar se esses projéteis advieram de uma arma utilizada por um policial e avaliar as circunstâncias do fato, para verificar se houve um incidente ou se houve falta de perícia, do cuidado necessário, nessas atividades de risco desempenhadas pela polícia”, explicou Padilha.
A promotora reforçou que, mesmo que a ação seja considerada, pelas investigações, como tendo sido dentro dos parâmetros estabelecidos pela polícia, fato é que essas crianças estavam ali brincando em uma praça pública, e que o clima de insegurança que isso acabou gerando na população, que se revoltou com o que aconteceu, é totalmente válido.
“A revolta das famílias é compreensível. Gera uma sensação de temor”, disse a promotora que pontuou, ainda, que aquelas pessoas poderia ter perdido as suas vidas.
Karla Padilha esclareceu que o MPAL irá acompanhar todas as etapas de investigação da Corregedoria da PMAL, que já foi iniciada. Para ela, é fundamental que a Corregedoria identifique os agentes envolvidos no incidente, bem como a dinâmica dos fatos que terminou com três menores de idade atingidas por disparos de arma de fogo.
“A gente precisa acompanhar. Precipitadamente o MP não tem nenhum tipo de avaliação, porque a gente apenas soube do fato”, relatou a promotora, que aguarda o andamento das investigações para poder dar um parecer do MP sobre o ocorrido.
A promotora esclarece, ainda que as vítimas deverão passar por exames de perícia, e que todas as ações tomadas pelos policiais também após as menores terem sido atingidas, deverão ser investigadas e avaliadas.
O MP aguarda que uma Notícia de Fato, que é o ponto de partida de um procedimento apuratório, seja encaminhada ao órgão. O prazo para o documento seja concluído é de 90 dias, podendo ser prorrogado.
Após a conclusão das investigações, caso fique comprovada a culpa dos agentes, poderá haver responsabilização criminal e administrativa.
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