Beneficiada com a cassação, Heloísa Helena defende permanência de Glauber Braga na Câmara Federal
A ex-senadora alagoana é a primeira suplente da federação PSOL-REDE. Com a cassação de Glauber, Helena assume
Heloísa Helena (REDE), ex-senadora por Alagoas, tem feito uma defesa fervorosa pela permanência de Glauber Braga (PSOL) na Câmara dos Deputados. Primeira suplente da federação PSOL-REDE, Heloísa Helena assume a cadeira de Glauber se os parlamentares aprovarem a cassação do deputado.
O deputado carioca enfrenta um processo de cassação após agredir, em abril de 2024, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro. Aliados do deputado acreditam que a cassação seja uma retaliação do deputado Arthur Lira (PP), devido sua atuação contra o orçamento secreto.
Nas redes sociais, Heloísa Helena publicou uma mensagem de apoio ao deputado psolista e afirmou que seu nome vem sendo usado para proteger o carioca.
“É um vergonhoso processo de cassação, que mostra a inaceitável dosimetria absolutamente desproporcional”. (...) Já começaram a me usar - como “Risco Heloísa Helena” para não cassação do Glauber, pois sou a primeira suplente, aliás, podem usar para protegê-lo, pois ele merece muito o mandato que o povo carioca generosamente lhe entregou”, escreveu a deputada.
A primeira suplente ainda aproveitou a ocasião para finalizar sua mensagem dizendo que ninguém coloca coleira em seu pescoço.
“Comigo é tudo bem simples assim: quem for podre que se quebre. E, como sempre digo: nesse pescoço velho ninguém põe coleira e nas minhas costas podem até esfaquear covardemente, mas cangalha ninguém põe. Ninguém!”, afirmou.
Com a possibilidade de assumir o mandato de Glauber, Heloísa Helena começou a ser temida não só por oposicionistas, mas também por membros da base de Lula na Câmara dos Deputados. Os parlamentares acreditam que a postura da alagoana pode atrapalhar o andamento de pautas do interesse do governo federal.
De acordo com informações direto de Brasília, o deputado Glauber Braga concentrará, agora, esforços em reverter o revés na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O parlamentar defenderá que a tese de que o colegiado retorne o processo para o Conselho de Ética e não descarta, ainda, recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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