Prefeitos alagoanos voltam cobrar pauta municipalista
Defesa da pauta municipalista é prioridade para AMA

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Marcelo Beltrão, voltou a defender a pauta municipalista que vai impactar diretamente as cidades, caso não avancem no Congresso. Na reunião na sede da AMA, em Maceió, o senador Renan Calheiros e os deputados federais Isnaldo Bulhões e Rafael Brito voltaram a garantir que a bancada vai se unir para defender a aprovação de três emendas prioritárias.
O senador Renan Calheiros, que participou da reunião, disse que sempre procurou defender os interesses dos municípios desde 1978, quando foi eleito deputado estadual e que, desde a Assembleia ao Senado, conseguiu multiplicar os esforços e citou a aprovação do 1% que os municípios recebem em junho, dezembro, bem como recursos adicionais do ICMS, a EC dos recursos do e-commerce e da repatriação doa ativos de brasileiros no exterior.
A pauta municipalista, tem, principalmente, três pontos prioritários que são parcelamento previdenciário que propõe a substituição da taxa Selic pelo IPCA acrescido de juros de até 4%, conforme a antecipação de um percentual da dívida no prazo de até 18 meses após a promulgação da emenda constitucional.
O pagamento de precatórios que sugere uma ampliação da gradação do limite de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) com o pagamento de precatórios, mantendo-se o prazo máximo de 10 anos para a quitação do estoque e os regimes próprios de previdência social que deverão adotar regras de elegibilidade, cálculo e reajuste de benefícios que promovam resultados financeiros e atuariais equivalentes aos do regime próprio de previdência social da União.
Os prefeitos alagoanos também defendem a PEC 66, de 2023 apresentada a pedido da Confederação Nacional de Municípios, que foi aprovada pelo Senado Federal e remetida para apreciação da Câmara dos Deputados. A matéria cria limites máximos de comprometimento da RCL dos municípios para pagamento de precatórios; desvincula, até 2032, 30% das receitas dos municípios relativas a impostos, contribuições, taxas e multas, sendo que em 2025 essa desvinculação é de 50%; altera e reabre prazo de adesão ao parcelamento especial de dívidas dos municípios junto ao RGPS e RPPS instituído pela Emenda Constitucional nº 113/2021.
Relator do orçamento geral da União, o deputado Isnaldo Bulhões assegurou que as pautas estão sendo encaminhadas e há grande interesse pela aprovação rápida porque os municípios não podem ser prejudicados. O deputado também informou que até o dia 15 as emendas devem ser listadas para que os recursos comecem a ser liberados.
A pauta municipalista será discutida na Marcha a Brasília, de 19 a 22 deste mês, em Brasília. O evento é o maior encontro da América Latina e deve reunir mais de 5 mil gestores.
Veja também
Últimas notícias

Plano de Mobilidade realiza pesquisas nas rodovias estaduais em Arapiraca

Jovem de 19 anos é preso por agredir e ameaçar ex-companheira no Sertão de Alagoas

Pergunta sobre 'dente escuro' levanta dúvidas se corpo encontrado em fossa é de Ana Beatriz

STF forma maioria para tornar réus mais sete por trama golpista

Secretário de Cultura de Delmiro Gouveia desmente boatos sobre presença de Wesley Safadão em evento festivo

Sesau volta a orientar população alagoana sobre como evitar a leptospirose
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
