Lula reage ao tarifaço e pede postura ‘civilizada’ de Trump
Presidente brasileiro disse que os dois países têm divergências, mas que é preciso colocar diferenças de lado para “tentar resolver”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a pedir, nesta segunda feira (28), diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociar a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo governo norte-americano. A fala de Lula se dá quatro dias antes de a medida passar a valer.´
“Eu espero que o presidente dos Estados Unidos reflita sobre a importância do Brasil. E eu vou fazer aquilo que, no mundo civilizado, a gente faz. Tem divergência? Tem. Senta numa mesa, coloca a divergência do lado e vamos tentar resolver. E não de uma forma abrupta, individual, tomar uma decisão de que vai taxar o Brasil em 50%”, disse.
O petista voltou a colocar a culpa do tarifaço em Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que está nos Estados Unidos e admitiu que participou das conversas sobre sanções contra o Brasil.
“Isso é o filho do coisa e o coisa [Bolsonaro] que estão pedindo para fazer. O cara que fazia campanha embrulhado na bandeira nacional. Brasil acima de tudo. E agora ele vai com a desfaçatez. Brasil acima de tudo, mas primeiro os EUA. [É] Uma falta de patriotismo…”, declarou Lula.
O Brasil segue tentando negociar com os Estados Unidos uma saída para o tarifaço anunciado.
Em carta enviada a Lula, Trump critica as ações penais por golpe de Estado contra Bolsonaro e a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas redes sociais, Eduardo disse que a decisão do governo dos EUA se deu depois de sucessivas reuniões que ele teve com a Casa Branca.
“O pai dele não merece o sacrifício do povo brasileiro. Ele não vai ser julgado pelo governo, vai ser julgado pela Justiça”, disse Lula durante a inauguração de uma usina termoelétrica no Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro condiciona um recuo no governo norte-americano à aprovação de uma anistia “geral e irrestrita” e ao impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes, mas esbarra em falta de apoio e desgaste contínuo no Congresso Nacional.
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