Saiba quem eram os 4 policiais mortos durante a megaoperação no Rio
Policiais chegaram a ser socorridos e encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos
Ao menos quatro policiais foram mortos e outros 15 ficaram feridos durante confrontos com integrantes do Comando Vermelho (CV) na megaoperação deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, nessa terça-feira (28/10). Entre os mortos, estão dois policiais civis e dois militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Segundo o governo do estado, a ação tinha como objetivo capturar lideranças da facção e barrar a expansão territorial do grupo. A ofensiva já é considerada a mais letal da história do Rio e o episódio com maior número de mortes em uma operação policial no Brasil no século 21.
Os agentes feridos e os corpos dos policiais mortos foram levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HGV), localizado ao lado da Vila Cruzeiro, na Penha.
Os policiais mortos foram identificados como:
3º sargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos – Bope
3º sargento Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos – Bope
Comissário Marcus Vinícius, 51 anos – Polícia Civil (53ª DP)
Inspetor Rodrigo Cabral, 34 anos – Polícia Civil (39ª DP)
As forças de segurança do Rio de Janeiro informaram, no começo da tarde desta quarta-feira (29/10), que são ao menos 119 mortos, no total. Já o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informa que ao menos 132 pessoas morreram, entre elas os quatro policiais.
Policiais do Bope
O sargento Cleiton Serafim, de 42 anos, ingressou na corporação em 2008. Ele deixa esposa e uma filha. O sargento Heber Fonseca, 39, estava na Polícia Militar desde 2011. Ele era casado e deixa esposa, dois filhos e um enteado.
Os dois chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram. Nas redes sociais, o Bope lamentou as perdas:
“Dedicaram suas vidas ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar”, diz a nota.
Policiais Civis
Entre os agentes mortos da PCERJ estão o comissário Marcus Vinícius, conhecido como Máskara, 51 anos, que chefiava a 53ª DP (Mesquita), e o inspetor Rodrigo Cabral, 34, lotado na 39ª DP (Pavuna). Esse último estava havia apenas dois meses na corporação.
Durante o confronto, Cabral foi atingido na nuca e morreu no hospital. Casado há 17 anos, ele deixa uma filha pequena. A esposa fez uma homenagem nas redes sociais:
“Sua dedicação como Policial Civil era a prova do seu coração corajoso. Você partiu cumprindo sua missão de proteger a sociedade, e isso é um legado de bravura que jamais será esquecido. Você era um homem de princípios, de fibra e de uma coragem que inspirava a todos”.
O velório de Cabral ocorreu nesta quarta-feira às 14h, na capela 7 do Cemitério Memorial do Rio, em Cordovil. O sepultamento foi realizado às 16h.
Já o comissário Marcus Vinícius, promovido recentemente, também foi atingido na cabeça. O velório dele também ocorreu nesta quarta, às 8h, na capela C, e o sepultamento aconteceu às 13h30, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.
Em nota, a PCERJ afirmou que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes. A resposta está vindo, e à altura”. A PMERJ também lamentou as mortes.
O governador Cláudio Castro (PL) afirmou que os quatro agentes que morreram foram vítimas de “narcoterroristas durante a Operação Contenção”, classificando a ação como um dia histórico no enfrentamento ao crime organizado no estado.
Últimas notícias
Justiça mantém prisão de Kel Ferreti após audiência de custódia em Maceió
Mais de 141 mil ainda não sacaram abono salarial; veja como consultar
Encceja 2025 tem mais de mil alagoanos aptos à certificação; veja resultados
Governo de Alagoas entrega em Batalha a primeira Sala Google da rede pública estadual
Laudo sobre incêndio no Mercado da Produção deve ser concluído em até 30 dias
Polícia Civil descarta suposto cárcere privado envolvendo quatro adolescentes em Craíbas
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
