Pandemia de Covid-19 altera Big Brother no mundo: veja novas regras
Não se sabe como o reality de sucesso se adaptará ao contexto da pandemia, mas estratégias adotadas em outros países podem indicar soluções
A última edição do Big Brother Brasil consolidou o potencial do programa para atrair audiência, mesmo após duas décadas no ar e algumas temporadas em baixa. A seleção inusitada do elenco, que misturou anônimos e famosos, fez tanto sucesso que nem as medidas tomadas pela produção em meio ao início da pandemia de Covid-19, isolando torcidas e participantes, atrapalhou o desempenho da atração, questionada pelo Ministério da Justiça.
Pelo contrário. O Twitter está cheios de telespectadores saudosos questionando, desde já, como será a edição de 2021 no contexto atual.
Procurada pela reportagem do Metrópoles, a Globo confirmou uma nova edição no ano que vem, mas não deu mais detalhes sobre como se dará a escolha dos participantes e a dinâmica do confinamento – afinal, as perspectivas de fim da pandemia não são otimistas. Vale destacar que mais de 90 mil pessoas se inscreveram e aguardam um convite para a entrevista virtual, anunciada pela produção.
Boninho, que costuma adiantar informações aos seguidores, também tem adotado uma postura mais discreta. Ao ser questionado recentemente sobre o elenco da próxima temporada, limitou-se a dizer que “o 21 vai ser diferente”. “Já decidimos por aqui”, completou o diretor.
Apesar da resposta vaga, as estratégias adotadas por emissoras mundo afora podem ajudar a desvendar a mecânica que o big boss colocará em prática no ano que vem.
Sem visitas
Caso a estreia seja em janeiro, como costuma ocorrer, o BBB deverá continuar seguindo protocolos rigorosos. Isso porque, segundo especialistas, nem nos cenários mais otimistas a vacina contra a Covid-19 estará disponível em larga escala até lá.
Este contexto exigiria a manutenção de medidas como noites de eliminação sem torcidas, acesso a informações importantes sobre a saúde dos familiares e festas sem a presença de artistas famosos.