Justiça

Judiciário discute descarte de processos da 15ª Vara de Execuções Fiscais

Eliminação deve seguir recomendação do Conselho Nacional de Justiça, que estabelece as normas para destinação dos documentos judiciais

Por Assessoria 30/08/2018 09h09
Judiciário discute descarte de processos da 15ª Vara de Execuções Fiscais
Reunião da comissão foi realizada no Arquivo Judiciário, localizado no Fórum da Capital - Foto: Assessoria

A Comissão de Gestão Documental do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) esteve reunida, nesta terça-feira (28), para discutir como será realizado descarte de documentos judiciais e processos do arquivo da 15ª Vara de Execuções Fiscais - Execução Municipal.

Segundo a diretora do Arquivo Judiciário, Suliane Barros Leal, o trabalho será feito seguindo a recomendação do Conselho Nacional de Justiça, conforme a resolução 37/2010. “Esse trabalho é inédito no Judiciário alagoano. Estamos avaliando os processos para identificar os que precisam permanecer na guarda permanente”, explicou.

Em 2016, o Pleno do TJAL aprovou a resolução 34 que estabelece um plano de classificação e a tabela de temporalidade dos documentos judiciais, que podem ser destinados à guarda histórica ou à eliminação.

Para eliminar os documentos judiciais, as unidades judiciárias devem preencher informações preestabelecidas e aguardar a avaliação da Comissão de Gestão Documental, que pode autorizar ou não. A comissão leva em consideração a relevância social dos documentos judiciais para a guarda histórica, tais como documentos que tragam casos de escravidão e envolvendo nomes de famílias importantes na história de Alagoas, por exemplo.

A comissão é presidida pelo desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo e tem como integrantes o juiz Claudemiro Avelino de Souza e os servidores Denise de Lima, Suliane Barros, Márcio Felipe Aguiar, Iranilda de França Lima e Jackline Santana.