Misto quente chega custar até R$ 16,00 em Maragogi; cafezinho R$ 9,99
Por outro lado há locais que servem o cafezinho por apenas R$ 1,00

Maragogi é a cidade mais visitada do litoral Norte de Alagoas e a fama de "Caribe Brasileiro" atrai turistas de todo o mundo. Os visitantes se hospedam em resorts, hotéis e pousadas de charme. Mas na hora de fazer um simples lanche os turistas tomam um susto: o preço cobrados por alimentos é exorbitante em alguns estabelecimentos comerciais. Um simples cafezinho custa até R$ 9,99 e um misto quente chega a incríveis R$ 16,00.
O alto preço tem retraído a compra em alguns estabelecimentos de Maragogi. Muitos turistas consideram o valor abusivo e suspendem a compra em ou optam por lugares alternativos.
Há estabelecimentos que ficam na região central do município e na orla marítima em que um simples café de 50ml custa R$ 9,99 e um misto quente (pão de forma, queijo e presunto) R$ 16,00. Em outros locais um suco de laranja + um misto quente chegam ao valor de R$ 13,00, e uma coxinha de frango + refrigerante de lata R$10,00.
O turista paulista Luiz Berto de Almeida falou ao 7Segundos sobre o assunto: “Tem locais que cobram um preço exagerado e nesses locais em não vou com a minha família. Isso pode assustar muitos visitantes. Mas comigo não tem isso de ir só para esses tipos de estabelecimentos, eu vou para outras lanchonetes em Maragogi. É só olhar que tem locais que o preço vale a pena”, contou.
Morador de Maragogi desde que nasceu, Jorge Victor da Silva Almeida, de 24 anos, também falou sobre os valores aplicados: “Eu não chego e não levo um turista a um local desses que cobra muito caro porque isso é uma exploração, tanto para gente quanto para quem vem de fora. Até para a fama de Maragogi isso fica feio. Porque uma cidade turística dessas, tão bonita, mas com um preço desses, o turista nem vem mais, corre logo daqui. Se aproveitam dos turistas e colocam o preço lá em cima e até a gente sofre com isso”, alega o morador.
Mas nem tudo custa os ‘olhos da cara’ em Maragogi. Há estabelecimentos onde o cafezinho de 50ml custa apenas R$ 1,00 e o misto quente apenas R$ 3,00. Há também lanchonetes e barracas que oferecem preços populares cm sucos e salgados custando apenas R$ 3,00 cada. Turistas também contam que há locais em que o açaí também está com o preço em conta.
O 7Segundos entrou em contato com a direção do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares para saber sobre os preços e o diretor da entidade no litoral Norte, Diego Vasconcelos fez a seguinte explanação:
Apesar de não termos o poder de regular a precificação dos produtos dos nossos associados, essa questão levantada de nossos visitantes estarem se sentido lesados de alguma maneira pelos preços praticados por nossa cidade, nos preocupa muito!
E sendo bem sincero, não pelo valor praticado, por que o próprio mercado e a livre concorrência de uma maneira indireta acaba regulando isso, em resumo, os clientes sempre procuram estabelecimentos com preços de acordo com seu poder de compra, e que seja equivalente a qualidade do produto oferecido, então quem fugir disso está se arriscando ao fracasso a longo prazo.
Enfim, não cabe a nós precificar ou tabelar o serviço de nossos associados, a própria Constituição Federal garante princípio da livre iniciativa tanto aos empresários no que diz respeito ao livre exercício de sua atividade econômica, da livre concorrência e garantindo a liberdade de sua precificação baseada no serviço e produto que ele oferece, quanto a defesa do consumidor de não ser extorquido, através da lei do consumidor e do PROCON, órgão responsável pela fiscalização da mesma.
Ou seja, os clientes que se sentir lesado com má prestação de serviço de alimentação, podem e tem direito de formalizar s insatisfação aos prestadores de serviços e caso seja ignorado, podem procurar o PROCON e relatar o caso para que seja tomadas as medidas cabíveis.
Nossa preocupação maior quanto instituição é garantir a liberdade de iniciativa, é assegurar que todos os empresários do nosso setor tenha uma existência digna, baseado na justiça social, sem exclusões e nem discriminações, não cabe a nós avaliarmos o valor do seu produto, pois cada um de forma individual, que sabem os custos e o valor que ele consegue agregar ao seu produto.
Cabe orienta-los, a sempre respeitar o direito dos consumidores e manter a qualidade do atendimento, para que eles consigam obter satisfação dos seus clientes e assim manter a sustentabilidade dos seus negócios, resultando em uma atração ainda maior de seu retorno de clientes para seus negócios.
Procuramos orienta-los através de nossos workshops, cursos e oficinas de qualificações empresariais, além de conversas diretas por meio de trocas de experiências e assessorias gratuitas.
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