Poupança fecha 2018 com melhor resultado dos últimos cinco anos
Saldo positivo do ano passado foi fruto de R$ 2,252 trilhões aplicados e R$ 2,214 trilhões retirados da caderneta
Os depósitos na caderneta de poupanças uperaram os saques em R$ 38,260 bilhões em 2018. As informações, reveladas nesta segunda-feira (7), pelo BC (Banco Central), apontam para o melhor resultado da aplicação desde 2013.
No ano passado, o saldo positivo foi fruto de R$ 2,252 trilhões aplicados na caderneta e R$ 2,214 trilhões retirados. Com os números, o saldo atual de recursos alocados na poupança superava os R$ 797 bilhões ao final de 2018.
Somente em dezembro, a caderneta acumulou aplicações 14,606 bilhões maiores do que os saques e registrou o melhor saldo mensal do ano.
O resultado do último mês de 2018 foi impulsionado pelo depósito da segunda parcela do salário mínimo na conta dos trabalhadores brasileiros, que deveria ser pago até o último dia 20, data com maior captação líquida da caderneta em dezembro, de R$ 4,659 bilhões.
Por outro lado, as retiradas superaram as aplicações na caderneta nos dias 10 (-R$ 4,405 bilhões), 17 (-R$ 2,933 bilhões) e 24 (-R$ 3,310 bilhões).
Ao longo do ano, apenas os meses de janeiro (-R$ 5,201 bilhões), fevereiro (-R$ 708 bilhões) e outubro (-R$ 2,532 bilhões) tiveram mais retiradas do que depósitos.
Atualmente, a remuneração da de poupança equivale a 70% da taxa básica de juros, firmada em 6,5% ao ano, mais TR (Taxa Referencial).
A regra em vigor vale sempre que a taxa básica estiver abaixo dos 8,5% ao ano. Quando a Selic estiver acima dos 8,5% ao ano, a poupança será atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).