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Estudantes do Ifal Maragogi protestam por causa de cortes na educação

Manifestação ocorre nas ruas e avenidas na cidade litorânea

Por Maurício Silva 16/05/2019 15h03
Estudantes do Ifal Maragogi protestam por causa de cortes na educação
Estudantes do Ifal Maragogi protestam pelas ruas da cidade - Foto: Cortesia ao 7Segundos

Centenas de estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Maragogi, fizeram um protesto na tarde desta quinta-feira (16) pelas ruas e avenidas da cidade litorânea da região Norte de Alagoas por conta dos cortes na educação. A manifestação conta com cerca de 300 pessoas entre estudantes, servidores e também de parte de jovens da Escola Estadual Batista Acioli.

O protesto iniciou no bairro Patum na Praça dos Bombeiros e seguiu pela Avenida Senador Rui Palmeira, ruas do Centro e rodovia AL 101 Norte. O protesto é por conta dos recentes cortes (chamados de “contingenciamento”) na educação pública federal atingem os institutos federais, universidades e escolas federais de todo o país. Segundo dados do Ifal, a instituição sofreu um corte de 36,89% no orçamento.

Os estudantes da maior entidade de ensino da região Norte de Alagoas também foram às ruas e avenidas com cartazes. Os cartazes trazem também alertas de programas e bolsas de estudos que podem acabar por conta dos recentes cortes que atingiu a instituição.

Alguns cartazes trazem frases como: “Mãe, desculpa! Deixei o quarto bagunçado e fui arrumar o Brasil”. Outros trazem frases que chamam atenção como: “A casa grande surta quando a senzala aprende a ler”. No protesto, os estudantes também mostraram técnicas que aprenderam na instituição.

Os servidores do Ifal Maragogi já haviam paralisado as atividades da instituição que fica localizada às margens da rodovia AL 101 Norte, no distrito Peroba, nesta quarta-feira (16) em adesão à greve nacional pela educação.O Ifal campus Maragogi recebe alunos de toda a região Norte de Alagoas e é a maior instituição de ensino da região.

Os servidores do Ifal alegam que a redução está afetando direta e indiretamente todos os estudantes e servidores, incluindo o risco de demissões de muitos dos funcionários terceirizados. Os funcionários dizem que o dinheiro cortado significa a redução ou fim de muitas oportunidades que a instituição oferece aos estudantes, como as bolsas de monitoria, pesquisa e extensão, viagens técnicas e esportivas com bolsa e auxílios de custeio. Eles afirmam também que estão ameaçados os diversos cursos de extensão que o instituto oferece à comunidade de forma gratuita.