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Servidores do Ifal Maragogi paralisam atividades nesta quarta-feira

Paralisação é por conta do movimento nacional

Por Maurício Silva 14/05/2019 11h11
Servidores do Ifal Maragogi paralisam atividades nesta quarta-feira
Ifal Maragogi paralisa atividades nesta quarta-feira - Foto: 7Segundos

Os servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Maragogi, localizado às margens da rodovia AL 101 Norte, no distrito Peroba, decidiram paralisar as atividades na instituição nesta quarta-feira (15). O motivo da paralisação é devido à adesão dos servidores à greve nacional pela educação. No dia 15 de maio haverá paralisação em todo o Brasil.

Os funcionários da instituição federal sediada em Maragogi enviaram um comunicado nesta terça-feira (14) aos pais, mães e responsáveis informando sobre a paralisação que ocorre nesta quarta-feira (15). O Ifal campus Maragogi recebe alunos de toda a região Norte de Alagoas e é a maior instituição de ensino da região. As atividades serão retomadas na quinta-feira (16).

O motivo da greve do dia 15 de maio é devido aos recentes cortes (chamados de “contingenciamento”) na educação pública federal atingem os institutos federais, universidades e escolas federais de todo o país. Segundo dados do Ifal, a instituição sofreu um corte de 36,89% no orçamento.

Os servidores do Ifal alegam que a redução está afetando direta e indiretamente todos os estudantes e servidores, incluindo o risco de demissões de muitos dos funcionários terceirizados. Os funcionários dizem que o dinheiro cortado significa a redução ou fim de muitas oportunidades que a instituição oferece aos estudantes, como as bolsas de monitoria, pesquisa e extensão, viagens técnicas e esportivas com bolsa e auxílios de custeio. Eles afirmam também que estão ameaçados os diversos cursos de extensão que o instituto oferece à comunidade de forma gratuita.

Dia 15 de maio

Em todo o território brasileiro vai haver esse dia de greve e luta pela educação. Professores, técnicos, estudantes e todas as pessoas que amam e respeitam a educação estarão nas ruas de suas cidades exigindo o fim desses cortes que tanto ameaçam a própria existência e funcionamento da educação pública federal.