Intercept: Dallagnol defendeu legalidade de vazamentos por jornalistas em 2015
O procurador Deltan Dallagnol tem tido conversas com colegas e o então juiz Sergio Moro divulgadas em série de reportagens

Em mais uma publicação a respeito da Operação Lava-Jato, o Intercept Brasilpublicou frases atribuídas ao procurador e coordenador da operação, Deltan Dallagnol, nas quais ele afirma ser “praticamente impossível”investigar jornalistas que publicam material vazado.
“Jornalista que vaza não comete crime”, teria dito em novembro de 2015 em 1 grupo chamado “PF-MPF Lava Jato 2” ao discutirem medidas para inibir vazamentos de ações da força-tarefa. As frases foram publicadas em uma newsletter (íntegra) do site divulgada na tarde deste sábado (22.jun.2019).
No texto, os responsáveis pela série de reportagens relembram ainda manifestações públicas do procurador sobre o tema. Em 2016, ele compartilhou em seu perfil no Twitterentrevista do magistrado René Dotti que, por sua vez, defendeu a divulgação de grampos telefônicos de conversas entre os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo então juiz Sergio Moro.
Na avaliação de Dotti –compartilhada por Dalagnol– “no conflito entre direto à informação sobre grave crime e direito à privacidade, ganha interesse público”.
O texto traz ainda diálogo entre duas procuradoras Monique Chequer e Livia Tinoco. Lamentam a perda de posições do Brasil no ranking de percepção da corrupção publicado pela Transparência Internacional. Na conversa, Chequer encaminha 1 artigo que explicaria “o sempre sucesso da Dinamarca e atribui uma das causas ao fato do país incentivar os whistle-blower“. O termo é usado para designar denunciantes de irregularidades.
A discussão entre o uso de informações vazadas ilegalmente ganhou corpo com a publicação da série de reportagens popularizadas como #VazaJato.
Desde a 1ª publicação, os textos revelam suposto direcionamento por parte do ex-juiz e agora ministro Sergio Moro a Deltan Dallagnol na Lava Jato. Esse tipo de comunicação é considerada ilegal pela Constituição brasileira.
A divulgação das mensagens foi realizada depois de o Ministério da Justiça denunciar uma invasão ao celular de Moro. O portal, no entanto, diz que teve acesso às conversas “bem antes da notícia da invasão”.
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