Secretaria de Meio Ambiente diz que embarcação insistia na ilegalidade
Acidente com catamarã deixou duas turistas mortas no sábado
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente afirmou que a proprietária do catamarã envolvido no acidente no município de Maragogi insistia em atuar na ilegalidade. O órgão disse na manhã desta segunda-feira (29) que a fiscalização será intensificada, mas que depende também do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), já que faz parte de uma Área de Proteção Ambiental (APA).
A proprietária do catamarã, Simone Valéria Furtado Leite, já tinha sido autuada em R$ 5 mil pela Prefeitura de Maragogi, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no dia 2 de maio de 2019. Ela também foi notificada pelo Ministério Público Estadual. Segundo a promotora Francisca Paula de Jesus, os descumprimentos tiveram início em 2017, e a embarcação estava impedida de circular atualmente.
O secretário de Meio Ambiente, Gabriel Vasconcelos, disse que a secretaria atua em forma conjunta. “A fiscalização será intensificada. Porém, estamos em uma Área de Proteção Ambiental e a gestão é federal por parte do ICMBio. A nossa fiscalização é supletiva”, disse.
Gabriel Vasconcelos disse que a embarcação estava insistindo na ilegalidade. “Essa embarcação já tinha sido multada pela secretaria. O município já acionou a justiça para lacrar essas embarcações que estão irregulares. O Ministério Público já mandou que eles parassem, mas eles insistem. Estamos tomando as medidas cabíveis”, ressaltou.
Em entrevista à imprensa, o marido da proprietária contou que o catamarã havia sido vendido para o empresário e irmão do ex-prefeito do município Marcos Madeira. No entanto, segundo o marido, a venda nunca chegou a ser oficializada junto à Capitania dos Portos.
Além de está sem alvará, a embarcação circulava em área proibida e havia ignorado o alerta de mau tempo emito pela Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).
Acidente
A embarcação com 54 pessoas naufragou nesse sábado (27), deixando duas turistas do Ceará mortas. Elas foram identificadas como Maria de Fátima Façanha da Silva, 65, e Lucimar Gomes da Silva, 69.
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