Moradores de Maragogi denunciam que água fornecida pela Casal está salinizada
População também reclama da coloração do liquido

Atualizado às 17h30
Os moradores de Maragogi, na região Norte de Alagoas, estão reclamando há dias da qualidade da água ofertada para a população pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). Os residentes da região central da cidade alegam que o liquido está praticamente salinizado (gosto salgado) e de uma coloração muito branca (semelhante a leite).
O problema vem afetando a população nesse mês de agosto as seguintes localidades de Maragogi: Patum, Centro, Carvão, e os conjuntos: Evangélico, Adélia Lira, e Santa Tereza Verzeri “Aviário”. A salinidade no liquido é sentido em praticamente todas essas localidades e a coloração esbranquiçada está chegando às torneiras das casas dos moradores do Carvão.
O problema na Rua Antônio Zeferino, no Carvão, é ainda mais agravante. Os moradores dizem que desde antes do dia 20 de agosto o liquido já estava vindo com uma coloração estranha (esbranquiçada). A população da rua não para de reclamar da coloração e do gosto de sal.
O diretor do Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Maragogi, Jailson Costa, confirmou o problema da salinidade em depoimento à rádio Maragogi FM e ao 7Segundos. Como consumidor, ele afirmou que o liquido que chega a sua residência, na região do Centro de Maragogi, está salinizada.
A população de Maragogi exige que providências sejam tomadas pela Casal para que o problema seja resolvido. Outra questão que deixa os moradores insatisfeitos é o rodízio de água implementado pela companhia no Adélia Lira e no distrito Barra Grande. Há ainda a denuncia que alguns poços estejam com as águas totalmente salinizadas.
O 7Segundos entrou em contato com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e a empresa emitiu uma nota oficial.
Confira na íntegra:
NOTA
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informa que devido a denúncias quanto a uma possível salinidade na água no município de Maragogi, vem sendo realizado um controle de análises do líquido na região, no entanto, até o momento, não foi identificado nenhuma anormalidade. A Casal salienta ainda que está reforçando todas as inspeções.
Em relação à cor esbranquiçada da água que vem chegando ao Conjunto Adélia Lira, na mesma região, a Companhia informa que a coloração deve-se a pressão da água dentro das tubulações em determinados locais e horários. Esta pressão faz com que o ar atmosférico permaneça aprisionado no líquido, no formato de bolhas, o que pode dar a impressão de água “branca”, porém, isso não representa nenhum risco.
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