O Criança Feliz, o maior programa de visitação domiciliar para o desenvolvimento infantil do mundo, começa a ganhar força também na capital do País. O responsável pela política pública, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, apresentou o programa para representantes do governo do Distrito Federal, na quinta-feira (05). Os benefícios do Criança Feliz foram apresentados em audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Osmar Terra ressaltou que o diferencial do programa é a integração de ações em torno da primeira infância. Desde a sua criação, o programa reúne as áreas da Assistência Social, Cultura, Educação, Direitos Humanos e Justiça.

O encontro entre os gestores aconteceu um dia depois do programa ter recebido um reconhecimento internacional: nesta quarta-feira, o Criança Feliz conquistou o prêmio WISE Awards, da Cúpula Mundial de Inovação 2019. A premiação reconheceu o trabalho minucioso desenvolvido pela política pública: são realizadas visitas semanais, que levam orientações sobre o desenvolvimento infantil para as famílias. Essa foi considerada uma das principais e mais inovadoras iniciativas do mundo na área. A deputada federal eleita pelo Distrito Federal, Paula Belmonte, exaltou o empenho do Ministério da Cidadania e do governo local para levar o Criança Feliz para as famílias de baixa renda da região. Ela destacou que o investimento na primeira infância é também o melhor investimento no futuro dos cidadãos.

 A subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes do Distrito Federal, Adriana Farias, ressaltou a importância do atendimento às crianças da capital. E apontou o Criança Feliz como uma política fundamental para o fortalecimento dos cuidados na primeira infância.

Atualmente, 754 mil crianças e gestantes de todo o País são atendidas pelo programa do governo federal. O Criança Feliz atende gestantes e crianças de até três anos do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada, o BPC. O número de visitas domiciliares já chega a quase 20 milhões.