Babá é condenada após gravar vídeo abusando de bebê de 18 meses
Poole estava presa desde o ano passado e confessou 20 acusações contra abuso sexual de crianças

Paige Poole foi sentenciada a 13 anos de prisão após filmar-se abusando de uma bebê de 18 meses, na Inglaterra. Ela era babá da criança e enviou a gravação para Ross Kingsland, um pedófilo que ela conheceu em um site de fetiches radicais. Tido como "mentor" do crime, o homem também não negou as acusações e foi sentenciado a 11 anos de prisão.
Uma investigação secreta da polícia do Reino Unido sobre abuso sexual infantil apontou que Kingsland patrocinava a pedofilia na internet. A polícia logo deteve o empresário de 44 anos e, em uma varredura dos eletrônicos dele, descobriu que ele mantinha um relacionamento que envolvia mensagens "enigmáticas" com Poole.
A mulher de 29 anos então se apresentou as autoridades e confessou ser amante do empresário e autora dos crimes revelados na investigação. Segundo o jornal inglês Daily Star, eles se conheceram em um site de fetiches radicais e Poole enviou um vídeo dela abusando uma bebê para ele.
Poole trabalhava como babá na casa da criança e abusou até oito vezes da menina de 18 meses até que fosse detida pela polícia no ano passado. No julgamento, concluído nesta semana, a promotoria apontou que ela e o amante ainda conspiraram para estuprar outra criança.
A acusação do estupro contra a menina não foi sustentada, mas Poole confessou 20 crimes contra crianças e foi sentenciada a 13 anos de prisão por "múltiplos crimes abomináveis". Kingsland, que morava na cidade de Exeter com sua mulher, admitiu 12 crimes sexuais contra crianças e foi preso por 11 anos.
As vítimas não tiveram identidade revelada, mas ao proferir a sentença o juiz David Evans condenou a "mais terrível angústia" causada pelo casal e considerou o relacionamento dos dois como "um verdadeiro encontro de mentes perversas".
"A pura verdade é que cada um de vocês é um pedófilo moralmente corrupto e foi uma grande desgraça dos outros que vocês se encontraram", afirmou o juiz.
A dupla também foi colocada no registro de criminosos sexuais vitalícios. Ambos terão que cumprir dois terços de suas penas, antes que possam ser considerados válidos para a solicitação da liberdade condicional.
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