Justiça

MPAL pede prisão preventiva de homem acusado de espancar esposa em Colônia Lepoldina

Fato ocorreu no dia 25 de março de 2021

Por 7Segundos, com Assessoria 29/03/2021 15h03
MPAL pede prisão preventiva de homem acusado de espancar esposa em Colônia Lepoldina
MPAL pede prisão preventiva de homem acusado de espancar esposa em Colônia Lepoldina - Foto: Ilustração

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) pediu nesta segunda-feira (29) a prisão preventiva do homem acusado de agredir e ameaçar a própria esposa no município de Colônia Leopoldina, na Mata Norte de Alagoas. O caso foi registrado na madrugada da últuma quinta-feira (25), na rua Abides Borges, no Centro da cidade.

A princípio a informação de ameaça, o que dispensaria medida mais drástica em relação ao autor. Mas, com a versão desfeita e comprovada a gravidade do caso, por meio de vídeo enviado ao Ministério Público, via Promotoria de Justiça de Colônia Leopoldina, levando para violência doméstica e possível tentativa de homicídio, o promotor de Justiça, Rodrigo Lavor, pediu a prisão preventiva de Ernâni Lima Cavalcante, acusado de espancar a esposa.

Diante das imagens recebidas pelo MPAL, anonimamente, o membro ministerial mudou sua postura em desfavor do agressor. “O flagrante deu entrada na quinta-feira e o auto de prisão em flagrante tratava de uma ameaça, que levou a adoção de postura, naquele momento, de acordo com o artigo 147, do Código Penal, já que se tratava, até então, de um crime de menor potencial. Adotei as providências dentro do que rege, também, a Lei Maria da Penha, no entanto, na madrugada recebi um vídeo que eliminava o que tínhamos como primeira informação provocando a adoção de medidas mais severas, pois as imagens eram nítidas de violência doméstica, com agressões físicas culminando em tentativa de homicídio”, declara o promotor de Justiça, Rodrigo Lavor.

Pelo vídeo, afirma o promotor, nas cenas Ernâni Lima Cavalcante atuou com brutalidade tentando desferir, inclusive, golpes utilizando-se de uma pá. “Diante dos fatos, como promotor de Justiça, anexei o vídeo aos autos e enviei ao Poder Judiciário porque ali não se tratava, a meu ver, de um crime de menor potencial. Então, o Ministério Público entendeu que ali era uma lesão corporal grave, podendo até resultar em homicídio e assim pedimos a prisão preventiva”, relata o promotor.

Confira os vídeos do promotor: