Flordelis e os demais acusados por crime podem ir a júri popular
Deputada e outros sete envolvidos não apresentaram defesa final

A juíza Nearis Arce dos Santos, da 3ª Vara Criminal de Niterói, vai decidir se os 11 denunciados pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo serão submetidos a júri popular.
Terminado o prazo para as alegações finais, apenas quatro dos envolvidos no caso apresentaram defesa: Adriano Rodrigues, André Oliveira, Carlos Ubiraci e Lucas de Souza. Os demais, incluindo a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), mulher de Anderson, não quiseram ou não perderam o prazo para apresentação.
Após o encerramento do prazo, a juíza irá decidir se todos os denunciados ou parte deles, ou nenhum deles, serão submetidos à júri popular.
Flordelis é investigada como mandante do assassinato do marido, em junho de 2019. Ela é a única que responde em liberdade, pelo cargo parlamentar. No dia 6 de abril, Flordelis perdeu a autorização especial de sair das 23h às 6h para exercício do mandato.
Com base nos relatórios de acompanhamento, a suspensão feita pela juíza Nearis dos Santos veio após várias violações das medidas cautelares da acusada. Flordelis chegou a ficar 15 horas com a tornozeleira eletrônica desligada. Agora, a deputada tem que permanecer em recolhimento domiciliar noturno no horário estipulado, sem exceção.
Os outros acusados, todos presos, são filhos biológicos e adotivos de Flordelis. Sobre as testemunhas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara ouve a primeira delegada do caso, Bárbara Lomba Bueno, e o perito do Ministério Público do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Prestes, nesta terça-feira (13). Em decorrência da pandemia da covid-19, a reunião é online, por videoconferência. A sessão ocorre a pedido do relator do processo, deputado Alexandre Leite (DEM-SP).
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