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Servidores do Passo de Camaragibe sofrem com atraso salarial

Funcionários estão clamando para receber os vencimentos

Por 7Segundos 10/12/2021 15h03 - Atualizado em 10/12/2021 15h03
Servidores do Passo de Camaragibe sofrem com atraso salarial
Moradores dizem que a saúde pública do Passo de Camaragibe está um caos - Foto: 7Segundos

O sofrimento de muitos funcionários públicos da Secretaria Municipal de Saúde do Passo de Camaragibe segue sem data para terminar: é que eles estão com salários atrasados e estão clamando para receber os vencimentos. Mas não é apenas a falta de pagamento que vem prejudicando o serviço público, a falta de medicamentos é outro problema grave.

De acordo com alguns funcionários, o atraso para algumas pessoas já chega há três meses. Os servidores estão de mãos atadas e já não sabem mais o que fazer. O atraso atinge principalmente os funcionários do Hospital Municipal Dr. Carlos Gomes de Barros e as pessoas que trabalham na sede da pasta.

O 7Segundos já havia noticiado a falta de pagamento no Passo de Camaragibe no dia 11 de outubro de 2021 e o problema segue prejudicando os servidores da Saúde. A falta de pagamento atinge até médicos que trabalham no município do Litoral Norte de Alagoas.

Os trabalhadores estão indo trabalhar insatisfeitos e a população que precisa do serviço público de saúde é a mais prejudicada. Moradores denunciam que o caos está instalado na área da saúde do município. Um dos serviços mais essenciais e que enfrenta problemas com profissionais é o Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Os usuários do SUS alegam que o lugar serve apenas de fachada e que o serviço não funciona como deveria.

Caps é o retrato da saúde pública no Passo de Camaragibe. Foto: 7Segundos


A Farmácia Popular do município é outro lugar que mostra a situação de calamidade da saúde pública municipal, vários medicamentos estão em falta, inclusive remédios básicos para pessoas que sofrem de diabetes e hipertensão.

O 7Segundos entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Passo de Camaragibe desde a última quarta-feira (8), mas até a publicação dessa matéria o órgão não enviou nenhuma resposta sobre os questionamentos.

Medicamentos são receitados, mas faltam remédios. Foto: Cortesia