Correntes marinha espalham lixo em praias de Porto de Pedras
Toneladas de lixo apareceram nas areias das praias da cidade turística

Várias praias de Porto de Pedras, no Litoral Norte do Estado, uma das cidades da Rota Ecológica dos Milagres, amanheceram na manhã desta quinta-feira (28) com toneladas de lixo nas areias. São embalagens plásticas e, principalmente, copos descartáveis, numa quantidade “incalculável”, segundo a secretaria municipal de Meio Ambiente, Flávia Rego.
A praia mais atingida foi a de Lajes, área boca de barra, por onde passam todas as correntes de maré, trazendo dos oceanos para a praia todo o lixo marinho que é tragado por elas. Mesmo com toda a vigilância do município, a situação preocupa, diante, principalmente, das fake news que já começam a circular por redes sociais.
Recentemente o prefeito de Porto de Pedras, Henrique Vilela aderiu a aliança brasileira pela cultura oceânica, projeto do ministério da Ciência e Tecnologia para implementação de ações locais alinhadas às metas nacionais e globais da Década do Oceano, com foco na promoção da cultura oceânica para o desenvolvimento sustentável.
A secretária Flávia Rego, que acompanha de perto o problema, conversou com pescadores e jangadeiros que relataram a presença de correntes muito fortes na região nos últimos dias, destruindo, inclusive, redes de pesca, também encontradas na praia e recolhidas pela Guarda Ambiental.
Flávia Rego afirmou que o lixo vem do oceano. “Não existe a possibilidade dessa quantidade de copos saírem do continente. Todos estão na linha de maré, numa prova que o material veio, sim, do oceano. Resta aos órgãos ambientais que atuam na Costa dos Corais tentar identificar a origem”, diz a secretária, que anunciou para esta sexta feira (29) um grande mutirão de limpeza, envolvendo a comunidade para limpar as praias o mais rápido possível “e rezar para que a maré não traga outra leva”.
Em contato com a Secretaria Municipal de Turismo e Conselho Municipal de Turismo, Flávia Rego pediu apoio a pousadeiros para a ação e anunciou que as secretarias vão emitir uma recomendação conjunta alertando, mais uma vez a promotores de eventos, meios de hospedagem, bares, restaurantes e receptivos para as proibições existentes na área marinha da Costa dos Corais.
Expedições científicas já detectaram que a superfície oceânica contém uma grande quantidade de plástico flutuando. Em uma avaliação inicial, estimaram um total entre 10 mil e 40 mil toneladas. Devido à radiação solar e outros fatores físicos e químicos, os objetos plásticos são fragmentados em partes menores, que se decompõem muito lentamente, podendo durar centenas de anos no mar.
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