Lula exclui 'regulação da agroindústria' de plano de governo
Uma nova versão do documento foi enviada no sábado (20) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, no último sábado (20), uma nova versão de seu plano de governo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com duas mudanças: uma é a retirada de menção à "regulação da agroindústria" e a outra é a inclusão de uma medida de combate à corrupção que ele implementou em seu primeiro governo, em 2003.
O documento "Diretrizes para o Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil" tem 121 tópicos distribuídos em 21 páginas. As mudanças retomam a primeira versão do texto, divulgada em junho.
Antes da modificação entregue neste sábado, constava que "é imprescindível agregar valor à produção agrícola, com regulação e a constituição de uma agroindústria de primeira linha, de alta competitividade mundial".
A nova versão afirma que "é imprescindível agregar valor à produção agrícola com a constituição de uma agroindústria de primeira linha, de alta competitividade mundial".
A outra modificação foi feita na página 19. Ao afirmar que os governos petistas criaram uma "inédita política de Estado" de prevenção à corrupção, Lula citou um mecanismo desenvolvido no início de seu primeiro governo.
A primeira versão das diretrizes dizia: "Os nossos governos populares instituíram, de forma inédita no Brasil, uma política de Estado de prevenção e combate à corrupção e de promoção da transparência e da integridade pública. Criamos a Controladoria-Geral da União e fortalecemos a Polícia Federal, o Coaf, a Receita Federal e diversos órgãos e carreiras de auditoria e fiscalização".
O texto agora está escrito da seguinte maneira: "Os nossos governos populares instituíram, de forma inédita no Brasil, uma política de Estado de prevenção e combate à corrupção e de promoção da transparência e da integridade pública. Criamos a Controladoria-Geral da União, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) e fortalecemos a Polícia Federal, o Coaf, a Receita Federal e diversos órgãos e carreiras de auditoria e fiscalização".
A menção à ENCCLA constava na versão do documento divulgada antes do registro da candidatura, e agora voltou ao texto. A estratégia nasceu no Ministério da Justiça para viabilizar de combate coordenado aos crimes de lavagem de dinheiro e de corrupção.
A estratégia ainda vigora e reúne periodicamente dezenas de órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas três esferas (municipal, estadual e federal), além de Ministério Público e associações que atuam, direta ou indiretamente, na prevenção e combate a esses crimes.
A campanha de Lula informou que as mudanças são apenas revisões do texto e já estavam anunciadas, sem alterações de mérito.
Veja também
Últimas notícias

Após resultado, Neto Bomfim comemora vitória com apoiadores na sede da UVEAL em Maceió

Homem é morto a tiros enquanto atendia cliente em barbearia em São Miguel dos Campos

Helicóptero cai durante buscas por jovem desaparecida em Pernambuco

Alexandre de Moraes autoriza prisão domiciliar para mulher que pichou estátua da Justiça no 8 de janeiro

Performance apresentada no Drag Dinner Alagoas passa de um milhão de visualizações nas redes sociais

Presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos é eleito diretor regional do Nordeste
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
