Turismo

Amarante Hotéis exclui lagosta dos resorts de Alagoas

A medida afeta o Salinas Maragogi, o Japaratinga Lounge Resort e o Salinas Maceió

Por Maurício Silva 22/02/2024 07h07 - Atualizado em 22/02/2024 07h07
Amarante Hotéis exclui lagosta dos resorts de Alagoas
Lagosta ao alho e óleo é um dos pratos mais famosos tendo como base a lagosta - Foto: Isac Silva/7Segundos

O Amarante Hotéis, um dos grupos hoteleiros mais famosos do Brasil, decidiu excluir a lagosta do cardápio dos resorts do grupo em Alagoas. A medida afeta o Salinas Maragogi, o Japaratinga Lounge Resort e o Salinas Maceió. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (21) e causou polêmica.

O grupo Amarante alegou, para tomar a medida, o compromisso ambiental e decidiu interromper de forma definitiva a oferta de lagosta do cardápio dos resorts pertencentes ao grupo em Alagoas. A empresa informou ainda que o requisitado crustáceo será substituído por outros frutos do mar ou insumos equivalentes.

A medida foi anunciada por meio das redes sociais e dividiu opiniões. O internauta Cristopher Marinos comentou: “Vão tirar o prato mais diferenciado e de custo elevado baseado em ‘questões ambientais’ e manter todos os restantes frutos do mar ‘em abundância’. Vão diminuir os custos e não reduzir nenhum centavo da diária”, escreveu ele, que mora em Brasília.

O turista Marcelo Lima foi pego de surpresa com a notícia da exclusão da lagosta do cardápio. “Paguei a diária no sábado de março mais cara apenas pelas lagostas e agora vocês me dão essa notícia?”, questionou. Os três resorts alagoanos são all inclusive.

A turista Alaide Melo esteve recentemente no Japaratinga Lounge Resort e concordou com a decisão. “Super concordo! Infelizmente quando é all inclusive muitas pessoas desperdiçam demais! Estive no Japaratinga no Carnaval e fiquei impressionada com o desperdício, mesmo tendo cartazes pedindo para evita-lo!”, comentou.

O Amarante acrescentou nos comentários o grande período de defeso. “Além do cuidado com a preservação da espécie, também temos a preocupação com a consistência da oferta dos insumos servidos em nossos resorts. A lagosta passa metade do ano em defeso, que é um período em que não podemos comprar e nem ofertar, por mais que tenha em estoque. O defeso é um período estabelecido por ato normativo do IBAMA, com o objetivo de proteção da lagosta no período da sua reprodução”, informou. O período de defeso da lagosta começou no dia 1º de novembro de 2023 e vai até 30 de abril de 2024.

Confira a postagem do grupo na íntegra: