Caiado mantém data da pré-candidatura à Presidência e diz que oposição ao PT ‘incomoda’
Evento deve ser em Salvador, na Bahia, em 4 de abril
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse, nesta segunda-feira (24), que mantém o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República para 4 de abril em Salvador (BA). A declaração ocorre na esteira de alguns veículos de imprensa noticiarem que o evento teria sido adiado.
“Diante de notícias infundadas que circulam nas últimas horas, reafirmo que o evento de lançamento da minha pré-candidatura à Presidência da República está confirmado para o dia 4 de abril, em Salvador (BA). Na ocasião, além de oficializar minha pré-candidatura, terei o privilégio de receber o título de Cidadão Baiano e a Comenda 2 de Julho, a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia”, publicou Caiado nas redes sociais.
O governador ainda destacou que sua oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “incomoda” quem está no “poder”, mas que isso não o abala. “Estou determinado a apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil. O debate político e o contraditório são pilares da democracia, e o país não pode adiar uma discussão séria sobre seu futuro”, finalizou.
Ao R7, em fevereiro, Caiado disse que estaria “junto” ao cantor sertanejo Gusttavo Lima na corrida presidencial de 2026. O artista havia dito que seria candidato, mas, na semana passada, anunciou a desistência do plano. O sertanejo deixou claro que, no momento, seu foco será 100% na carreira internacional.
Apesar de Caiado tentar enfrentar o presidente Lula em 2026, o partido a qual ele pertence tem três ministérios no governo petista atualmente. Além disso, a candidatura poderá enfrentar resistência na direita.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), considerado um líder da ala, mantém a candidatura ao posto, apesar de estar inelegível até 2030. Bolsonaro acredita que poderá reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No entanto, além de tal condenação, ele enfrenta processos no STF (Supremo Tribunal Federal), sendo suspeito de liderar um grupo criminoso que queria dar um golpe de Estado no Brasil após as eleições de 2022.
Na possibilidade de Bolsonaro não concorrer à Presidência, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é citado por uma ala da direita como alternativa. Ele, contudo, nega qualquer pretensão ao posto publicamente, afirmando que tentará a reeleição para o Palácio dos Bandeirantes.
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