Escola suspende alunas envolvidas em briga em Porto Calvo
Caso foi filmado e estudante que filmou foi notificada

A briga envolvendo duas alunas da Escola Estadual Nossa Senhora da Apresentação (EENSA), no município de Porto Calvo, segue repercutindo em território alagoano. A instituição de ensino pública decidiu suspender as duas envolvidas na confusão. O caso no fim da tarde desta terça-feira (25) foi filmado e a gestão escolar notificou a estudante que fez as imagens. A lei nº 15.100/2025 que restringe o uso de celulares nas escolas, já está em vigor.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) emitiu uma nota nesta quarta-feira (26) informando que a gestão da escola, que fica localizada na Rua do Varadouro, no bairro Centro, já acionou os responsáveis legais das estudantes envolvidas em uma briga nas dependências da unidade de ensino. O Conselho Escolar, a quem cabe deliberar sobre situações dessa natureza, também foi acionado.
A Seduc comunicou que, por decisão da gestão escolar, as alunas foram suspensas por três dias. A Secretaria de Estado da Educação também comunicou que já notificou a aluna responsável pelas filmagens, desobedecendo as normas que proíbem o uso de celular no ambiente escolar, e comunicou o fato aos pais, para que o ato de desobediência não se repita.
Imagens registraram o momento em que uma das alunas parte para cima e tenta dar um tapa no rosto da outra, enquanto um estudante da turma tenta afastar as duas e controlar a situação. Alguns alunos da turma apenas presenciam o fato aos gritos, não ajudam e ficam rindo do ocorrido.
A outra aluna reage e também parte para cima da adolescente que começou a agressão. Uma puxa o cabelo da outra e em um determinado momento aparece mais estudantes para segurar as meninas, mas uma delas cai e a outra continua tentando dar chutes.
Coração de Estudante
A Secretaria de Estado da Educação ainda informou que as estudantes envolvidas na briga serão acompanhadas por profissionais do programa Coração de Estudante, instituído em 2024 para fortalecer as ações de educação socioemocional entre os estudantes. O projeto já contabiliza mais de 30 mil atendimentos em Alagoas.
Celular na escola
A lei nº 15.100/2025 restringe o uso de celulares nas escolas, já está em vigor. Cabe a cada uma das redes de ensino e escolas, públicas e privadas, definirem suas próprias estratégias de implementação até o início do ano letivo. A legislação surge em resposta ao crescente debate sobre o uso desses aparelhos nas escolas, que gera grande preocupação a especialistas e à população em geral, devido aos impactos negativos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens.
A Seduc ressaltou que a lei federal está sendo cumprida. Cada escola adota uma diretriz nesse sentido. A secretaria destacou que a resolução do Conselho Nacional de Educação foi publicada nesta terça-feira (25). “Agora, o conselho estadual vai se debruçar sobre o tema, para que a Seduc possa instituir uma portaria normatizando o não uso em todas as escolas. Isso deve acontecer na nos próximos dias”, comunicou a Seduc.
Confira a nota na íntegra:
NOTA
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que a gestão da Escola Estadual Nossa Senhora da Apresentação, localizada em Porto Calvo, já acionou os responsáveis legais das estudantes envolvidas em uma briga nas dependências da unidade de ensino, bem como o Conselho Escolar, a quem cabe deliberar sobre situações dessa natureza.
Por decisão da gestão escolar, as alunas foram suspensas por três dias.
A Seduc informa ainda que já notificou a aluna responsável pelas filmagens, desobedecendo as normas que proíbem o uso de celular no ambiente escolar, e comunicou o fato aos pais, para que o ato de desobediência não se repita.
As alunas devem ser acompanhadas por profissionais do programa Coração de Estudante, instituído em 2024 para fortalecer as ações de educação socioemocional entre os estudantes.
O Coração de Estudante já contabiliza mais de 30 mil atendimentos, extensivos, inclusive, aos familiares dos estudantes.
Por meio do programa, os profissionais desenvolvem várias atividades, como rodas de conversa sobre como identificar e combater práticas como o bullying, entre outras agressões.
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