Hamas liberta 20 reféns israelenses após mais de 700 dias de cativeiro em Gaza
Grupo terrorista tinha até as 6h desta segunda para libertar todas as vítimas
Os 20 reféns israelenses vivos que ainda estavam sob poder do grupo terrorista Hamas foram finalmente libertados após mais de dois anos de cativeiro, na madrugada desta segunda-feira (13). A operação faz parte de um acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e o Hamas.
O Hamas sequestrou 251 pessoas durante os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Segundo Israel, o grupo ainda mantinha 48 vítimas na Faixa de Gaza, das quais 28 estão mortas. Os demais sequestrados foram libertados em outros dois acordos de cessar-fogo ou resgatados por militares israelenses.
Sete reféns foram libertados por volta das 2h desta segunda-feira. Os outros 13 foram entregues duas horas depois. Eles foram encaminhados para uma base, onde reencontraram familiares e receberam atendimento médico.
Os reféns libertados nesta segunda-feira foram entregues à Cruz Vermelha e, depois, às Forças de Defesa de Israel, para deixarem a Faixa de Gaza.
Em troca, Israel prometeu soltar quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 que cumpriam penas de prisão perpétua. A Reuters informou que os detentos embarcaram em ônibus da Cruz Vermelha para serem enviados para Gaza, Cisjordânia e outros países.
Na quarta-feira (8), Israel e o Hamas anunciaram um plano de paz para interromper a guerra na Faixa de Gaza. Pelo acordo, o grupo se comprometeu a libertar todos os reféns vivos e a devolver os restos mortais das vítimas que morreram.
O Hamas tinha até as 6h desta segunda-feira, pelo horário de Brasília, para concluir a libertação. O grupo afirmou que devolveria as 20 vítimas ainda vivas, mas pediu mais tempo para localizar todos os corpos dos reféns mortos.
Ainda não há prazo para que todos os corpos sejam devolvidos. A Turquia anunciou uma força-tarefa para ajudar o Hamas a encontrar os restos mortais das vítimas na Faixa de Gaza.
O acordo
O plano de paz entre Israel e Hamas foi apresentado no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia.
Reféns: Segundo Israel, o Hamas mantinha 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023. As demais vítimas foram libertas durante a vigência de outros dois acordos de cessar-fogo ou por meio de operações militares israelenses.
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