Política

Cibele Moura solicita campanhas educativas para reduzir mortes maternas em Alagoas

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o estado registrou 20 óbitos maternos em 2024

Por 7Segundos, com Assessoria 21/10/2025 09h09
Cibele Moura solicita campanhas educativas para reduzir mortes maternas em Alagoas
Cibele Moura, deputada estadual por Alagoas - Foto: Assessoria

A deputada estadual Cibele Moura apresentou uma indicação ao Governo de Alagoas e à Secretaria de Estado da Saúde solicitando a implementação de campanhas educativas comunitárias voltadas à orientação sobre sinais de alerta na gestação e no período pós-parto.

A iniciativa, protocolada sob o número 2491/2025, busca enfrentar um dos problemas mais graves da saúde pública em Alagoas: a mortalidade materna. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o estado registrou 20 óbitos maternos em 2024, relacionados à gestação, ao parto e ao puerpério imediato e tardio.

“Essas mortes poderiam ter sido evitadas com informação acessível, orientação adequada e reconhecimento precoce dos sinais de risco. É inadmissível que mulheres continuem morrendo por falta de conhecimento sobre sintomas que exigem atenção médica imediata”, destacou Cibele Moura.

A parlamentar explica que a maior parte dos óbitos decorre de causas diretas, como hemorragias, hipertensão, infecções e complicações pós-operatórias, mas que a falta de acompanhamento e informação após o parto agrava o problema, especialmente nas regiões mais distantes dos centros urbanos.

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde reconhecem o período de até 42 dias após o parto como crítico para a vida da mãe e do bebê. É nesse intervalo que surgem complicações potencialmente fatais — mas plenamente tratáveis, se identificadas a tempo.

“Muitas puérperas não associam sintomas como sangramento intenso, febre persistente, dor abdominal ou tristeza profunda a situações de risco. Por isso, precisamos de campanhas educativas comunitárias que cheguem às famílias, com linguagem simples e clara”, defendeu a deputada.