Justiça

Justiça de Alagoas condena homem a 30 anos de prisão por matar ex-namorada em Palmeira

Crime aconteceu em 2022, quando o réu assassinou Nathalia Andrade de Melo com 40 golpes de faca

Por 7Segundos 06/02/2025 20h08 - Atualizado em 06/02/2025 21h09
Justiça de Alagoas condena homem a 30 anos de prisão por matar ex-namorada em Palmeira
Justiça de Alagoas condenou homem por ter matado a ex-namorada em Palmeira dos Índios - Foto: Reprodução

A Justiça de Alagoas condenou um homem a 30 anos de prisão por ter assassinado a ex-namorada a facadas em Palmeira dos Índios, município do interior de Alagoas. A sentença foi emitida nesta quinta-feira (6).

O crime ocorreu em 29 de abril de 2022, quando o réu Alexandro da Conceição Messias deu 40 golpes de faca em Nathalia Andrade de Melo, sendo 12 no pescoço, duas na barriga e as demais em várias partes do corpo. Ele foi acusado de feminicídio qualificado.

Segundo o Ministério Público de Alagoas (MP-AL), depois de matar Nathalia, o réu fotografou o corpo dela e compartilhou as imagens nas redes sociais.

A atuação do MP-AL no julgamento foi representada pela sustentação do promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho. De acordo com a sustentação, o réu matou a vítima por não ter aceitado o fim do relacionamento. 

O crime foi praticado por motivo torpe, uso de meio cruel e execução que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. A prática do crime em razão da condição do sexo feminino da vítima foi acatada pelo conselho de sentença sendo o réu condenado por todas as qualificadoras.

A qualificadora do feminicídio foi utilizada para tipificação do delito e fixação da pena base, enquanto as qualificadoras relativas ao motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima foram utilizadas como agravantes.

“Um caso estarrecedor, de uma brutalidade ímpar, contra uma mulher, tudo bem premeditado, sem contar que as três filhas dela, de seis, oito e dez anos, ficaram órfãs e traumatizadas para sempre e sem a presença da mãe. Elas ficarão sob cuidados de um tio e terão todo apoio e de toda rede de apoio do Município, Creas, Conselho Tutelar, equipe multidisciplinar com psicólogos e assistentes sociais, tudo providenciado pelo Ministério Público”, ressaltou o promotor.