Alagoas

Prefeito pede reforço na segurança em Limoeiro de Anadia

  Uma das preocupações do prefeito é com o período eleitoral

Por Assessoria 11/08/2012 10h10
Prefeito pede reforço na segurança em Limoeiro de Anadia
Na manhã desta sexta-feira (10), o prefeito de Limoeiro de Anadia, Marlan Ferreira (PP), voltou a se reunir com representantes da cúpula da Segurança Pública do Estado de Alagoas, onde solicitou reforço para garantir a segurança da população. Uma das preocupações do prefeito é com o período eleitoral, uma vez que, segundo ele, o município transforma-se num local atípico nesta época, onde, historicamente, são registrados incidentes como provocações, insultos, ameaças e até agressões.

“Limoeiro de Anadia é um município onde, ao longo da história, o posicionamento político, para algumas pessoas, transformou-se numa espécie de fanatismo. Os candidatos estão com os blocos nas ruas, fazendo campanhas em sítios, fazendas e é necesssário que as forças policiais estejam mais presentes para inibir qualquer tipo de incidente”, alertou o prefeito.

Além do prefeito Marlan Ferreira, participaram da reunião o comandante geral da Polícia Militar, coronel Dimas Cavalcante; o sub comandante do 3º BPM, capitão Anaximandro; e o subsecretário de Defesa Social, delegado Márcio Henrique Duarte. Na oportunidade, o representante do 3º BPM disse que estará solicitando ao juiz de Limoeiro de Anadia a determinação de que as caminhadas de grupos políticos opostos ocorram em dias alternados. “Essa é uma forma, onde poderão ser evitados confrontos entre os cabos eleitorais de grupos distintos”, frisou o capitão.

Outra reivindicação do prefeito foi direcionada ao Distrito Pé Leve, que hoje possui cerca de 12 mil habitantes, praticamente o dobro do número de habitantes da sede do município. Naquela comunidade também vem crescendo os registros de roubos, assaltos e tráfico de drogas. Durante a audiência, Marlan Ferreira solicitou ao comando geral da PM a instalação de um posto policial no Pé Leve, onde o município se disponibilizaria em ceder um veículo e até pagar o aluguel de uma casa para abrigar a estrutura.

Alegando falta de efetivo suficiente, o comandante Dimas Cavalcante explicou a inviabilidade, momentânea, em se implantar um posto policial naquela comunidade, mas garantiu um policiamento mais ostensivo na área. “Estamos com um concurso em andamento e os aprovados só estarão aptos no próximo ano. Atualmente o nosso efetivo está no limite e o que podemos garantir é um policiamento ostensivo e o reforço no trabalho de rondas”, finalizou.