Alagoas

Operações da Polícia superlotam Casa de Custódia de Arapiraca

Por Redação 20/05/2015 08h08
Operações da Polícia superlotam Casa de Custódia de Arapiraca
- Foto: reprodução

A forma de administração do governo de Alagoas está sendo marcada por mudanças significativas em algumas pastas da gestão estadual. Para a grande população uma das mudanças mais vistas a olho nu e que tem causado uma mudança positiva diretamente para a população é atuação inovadora e operacional da Secretaria de Defesa Social e Ressocialização de Alagoas (Sedres).

A integração das forças policiais do estado promovem continuamente operações várias regiões de Alagoas , tirando de circulação armas, drogas e presos de alta periculosidade. Os números apontam redução significativa nos últimos meses. De acordo com a Sedres, só em Maceió a redução nos caos de homicídio durante o mês de janeiro/2015 foi de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.


A presença de um grande aparato policial nas ruas durante essas operações tem sido bem comemorada pelos cidadãos comuns que sentem um clima maior de segurança. Mas o que está sendo comemorado pela população , está causando transtorno para um setor já bastante fragilizado e problemático da segurança pública a superlotação das unidades prisionais, casas de custodia e delegacias de Alagoas.

Em uma única operação realizada na semana passada nas cidades sertanejas de Delmiro Gouveia, São José da Tapera e Batalha, foram realizadas 31 prisões de suspeitos na sua grande maioria envolvida com o crime de homicídio.

Na Casa de Custódia de Arapiraca, por exemplo, que tem capacidade para receber 90 presos, está com uma lotação de 146 pessoas. Ou seja, quase sessenta presos a mais da capacidade do prédio. Esse excedente que deve ser distribuído nas onze celas que existem na unidade, aumenta a cada operação realizada pelas forças policiais de Alagoas.É bom lembrar que a Casa de Custódia de Arapiraca recebe presos de 09 municípios do Agreste, além de receber também, esporadicamente, custodiados de São Miguel dos Campos.

Com a superlotação aumenta também os problemas de conflitos entre os presos, as tentativas de fuga e o acúmulo das funções e responsabilidades das equipes de agentes de polícia civil, que já são reduzidas.