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Unidade de Emergência do Agreste se torna referência para saúde

Por Redação com Agência Alagoas 09/07/2015 14h02
Unidade de Emergência do Agreste se torna referência para saúde
- Foto: Assessoria

Fortalecer a regionalização do serviço para melhorar os indicadores e prestar assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com qualidade é a maior missão da médica Rozangela Wyszomirska que responde pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Nos primeiros seis meses à frente da pasta, atos concretos foram realizados. Abertura do serviço para tratamento agudo do infarto, cardiopatia pediátrica, ala de emergência da Unidade de Emergência do Agreste, mais leitos de retaguarda, além de ações administrativas, já são realidade na saúde pública estadual.

A Unidade de Emergência Daniel Houly contempla diretamente mais de um milhão de pessoas das regiões Agreste, Sertão, Baixo São Francisco, parte da Zona da Mata e até de cidades pertencentes a Estados vizinhos, a exemplo de Propriá (SE), Paulo Afonso (BA) e Bom Conselho (PE). A Unidade de Emergência do Agreste é referência no atendimento de traumas de média e alta complexidade.

O que melhorou

De acordo com a secretária, o Plano de 100 dias foi estruturante, resultando em ações concretas para a Atenção Básica, Média e Alta complexidade. Os programas são prioritários e desde que a gestora assumiu a Secretaria de Estado da Saúde vem buscando desenvolver estratégias para melhorar o acesso dos serviços ofertados pelo SUS à população alagoana.

O processo de regionalização dos atendimentos da Saúde foi iniciado há mais de três meses pela pasta. “Regionalizar é o caminho. É o que preconiza o Ministério da Saúde, e, a meu ver, é a saída. Não posso deixar de citar a parceria que estamos desenvolvendo com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde [Cosems/AL],” afirma ela.

A vigilância em Saúde já vem recebendo incentivo, a partir de indicadores da Atenção Básica, além de capacitações e cooperações com os municípios, integrando as áreas de acordo com o planejado desde os primeiros dias de 2015.

Identificação das dificuldades

As dificuldades na saúde pública são uma herança negativa de conhecimento da sociedade. E um dos problemas identificados pela equipe de Rozangela Wyszomirska, já nas primeiras semanas de 2015, foi o desabastecimento das unidades de saúde, oriundo da gestão anterior. Para solucionar emergencialmente a questão e atender à grande demanda do segmento, a secretária posicionou-se, organizando os almoxarifados, fazendo compras urgentes e iniciando os processos licitatórios, tudo com planejamento de demandas.

Outro fator analisado pela gestora é o subfinanciamento da Saúde pelo Governo Federal. Segundo Rozangela, os investimentos para atender à categoria são de origem federal, estadual e municipal. No entanto, uma assistência ágil, eficiente e humanizada, como preconiza a gestão do SUS ainda não acontece na totalidade. “Observamos um franco subfinanciamento da saúde pelo Governo Federal. Estados e municípios tentam suprir as necessidades da população, ficando o maior encargo para os municípios”, explica.

A Política Nacional de Regulação do SUS também é um aspecto que merece reestruturação, segundo Rozangela Wyszomirska, já que ela possibilita a plena responsabilidade pelas esferas de governo. “O governo está atuando para garantir a regulação, a partir de uma reestruturação, na qual o Estado possa assumir o controle das ações de Saúde em Alagoas,” completa a secretária.
Até dezembro de 2015, um plano de ação, com 61 atividades, para Atenção Básica, Média e Alta Complexidade, além de melhorias nos serviços administrativos, serão realizadas.