Polícias Civil e Militar apresentam resultados da Operação Ares realizada em Maceió e Arapiraca
Operação resultou em 58 prisões de criminosos e apreensões de menores, veículos, armas e drogas

Em entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (23), o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), tenente-coronel Enio Bolivar, juntamente com outros comandantes da PM, do Corpo de Bombeiros e delegados da Polícia Civil apresentou, na sede do 3º BPM, os resultados da Operação Ares que prendeu 58 criminosos e apreendeu cinco menores nas cidade de Maceió e Arapiraca. Além de 22 homicídios ocorridos entre novembro de 2016 a março deste ano.
A Operação Ares também apreendeu dois veículos, recuperou quatro, sendo três motos e um carro, além da apreensão de 41,5 kg de maconha, 1kg de crack, meio quilo de cocaína e R$ 6 mil em dinheiro, fonte do tráfico de drogas. Além de 12 armas, onze revólveres e uma pistola.
De acordo com o comandante do 3º BPM, as investigações começaram há oito meses pelos serviços de inteligência das polícias Militar e Civil.
"Vamos continuar com a operação com o objetivo de combater a criminalidade em Alagoas. O crime que antes era mais frequente na capital, hoje está ficando forte no interior", afirmou o tenente-coronel Enio Bolivar.
O comandante do 3º BPM ressaltou a importância das ações integradas entre as duas polícias e o apoio dos delegados Gustavo Xavier, delegado regional de Arapiraca, e Everton Gonçalves, titular da Delegacia de Homicídios.
"Nós estamos incansavelmente na luta contra o crime e precisamos do apoio da sociedade para denunciar pelo Disque-Denúncia 181, que é uma ferramenta forte de informações e que chegamos a prender alguns indivíduos através desse serviço", afirmou Enio Bolivar.
O comandante afirmou, ainda, que houve seis resistências de prisão, quatro em Arapiraca e duas em Maceió.
Homicídios
Com relação a homicídios, o delegado Everton Gonçalves afirmou que o principal alvo da Operação Ares foi o grupo criminoso preso na ação das polícias, envolvido em 22 homicídios entre os anos de 2016 e 2017.
O responsável pela Delegacia de Homicídios afirmou, ainda, que além do grupo principal, outras pessoas estão envolvidas em mais de 30 homicídios em Arapiraca.
"O trabalho de provas vai começar com o término da Operação Ares para que esse resultado, de provas técnicas, seja encaminhado para o Ministério Público do Estado e a Justiça responsabilize esses indivíduos", declarou o delegado Everton Gonçalves.
Vídeo
Assista ao vídeo da entrevista coletiva com os representantes das polícias Militar e Civil:
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