Pastor João Luiz denuncia crise financeira no Porto de Maceió
A situação pela qual passa o Porto de Maceió foi abordada pelo deputado Pastor João Luiz (PSC), durante a sessão plenária desta quarta-feira, 29. Com dívidas que ultrapassam os R$ 30 milhões, segundo o parlamentar, a crise financeira que se instalou no Porto de Maceió está refletindo nos sindicatos dos trabalhadores da estiva e dos arrumadores. Segundo João Luiz, devido aos altos custos cobrados nos serviços, o porto tem perdido clientes, que preferem buscar os serviços de portos de outros estados, a exemplo de Sergipe e Pernambuco.
Diante da gravidade do problema, o deputado disse que irá fazer uma visita ao porto e chamou a tenção dos ministros Marx Beltrão (do turismo) e Maurício Quintella (do Transporte) para a situação. “Não aportam mais navios, não tem mais carregamentos, não tem dinheiro, não tem mais movimento. Os guindastes do Porto de Maceió estão todos obsoletos e na grande maioria condenados, não podem mais ser usados”, contou João Luiz, se dizendo surpreso com a informação de que, além de todos os problemas, a administração do Porto de Maceió não pertence a capital alagoana, mas a Companhia Docas do Estado do Rio Grande do Norte. “No final do governo de Fernando Henrique Cardoso, o Porto tinha em torno de R$ 6 milhões em caixa, ao término do Governo Lula R$ 8 milhões em dívidas, o governo de Dilma Rousseff deixou uma dívida de mais de R$ 20 milhões e atualmente o débito supera os R$ 30 milhões”, informou o parlamentar.
Além disso, de acordo com João Luiz, a crise está deixando os trabalhadores em situação difícil. “Milhares de pais de família estão sobrevivendo de bico porque não há mais serviços. O que nos preocupa é que grande parte dos funcionários do Porto vieram pedir cestas básicas”, lamentou João Luiz, observando que esse fato não se aplica aos servidores do Porto, uma vez que são funcionários do Governo Federal, mas aos estivadores e arrumadores.
Em aparte, os deputados Gilvan Barros Filho (PSDB) e Inácio Loiola (PSB) se associaram à preocupação de João Luiz. O primeiro se colocou à disposição para acompanhar João Luiz na visita ao Porto. “Esse é um tema de muita importância para o desenvolvimento do Estado. A primeira vez que Alagoas produziu soja, a exportação foi feita pelo Porto de Sergipe, por conta dos altos custos”, informou Gilvan Filho.
Já o deputado Inácio Loiola, além de ressaltar a importância do tema, contou que situação semelhante está para acontecer com a Hidroelétrica de Xingó, onde o comando deve passar para a Hidroelétrica de Paulo Afonso, na Bahia. “Iremos perder a administração da Hidroelétrica de Xingó para Paulo Afonso, que é composta por cinco hidroelétricas, mas a de Xingó tem potencial para gerar muito mais energia do que as cinco de Paulo Afonso”, protestou.
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