Agreste

Termina sem consenso sessão que discutia reajuste salarial de professores de Traipu

Por 7 Segundos 24/05/2017 14h02
Termina sem consenso sessão que discutia reajuste salarial de professores de Traipu
Sessão discutiu salário dos professores da rede municipal - Foto: Jonatas Pedro/ 7 Segundos

Terminou sem consenso a sessão realizada na Câmara de Vereadores de Traipu que reuniu nessa terça-feira (23) professores da rede municipal e vereadores para tratar do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos servidores.

A categoria cobra do executivo a fixação salarial de 40% equivalente a diferença nos salários dos professores de Ensino Médio e Ensino Superior. No entanto, o que eles afirmam, é que destes 40%, a prefeitura está pagando apenas 20%.

A reivindicação não é de agora. Vem desde a gestão passada, quando foi feita uma proposta para que os reivindicantes aguardassem a aposentadoria de outros professores, para então haver o aumento na fixação. Mas, ao contrário do proposto, de acordo com os professores, a prefeitura baixou um decreto para estancar definitivamente nos 20%.

A atual gestão, por sua vez, não apresenta sinais de que vai ceder ás reivindicações. O executivo municipal propôs um reajuste salarial de 7,64%, sem o aumento da fixação para os 40%. Mas, a categoria afirmou que não é isso o que quer.

 “A gente quer que a prefeitura cumpra com o plano de cargos e carreiras dos professores, que está nos 20%. Eles alegam que não têm condições de pagar. Se não têm, que prove, e não que venha alegar apenas verbalmente”, externa o professor municipal,  Nilton Lima Nascimento.

A prefeitura, por meio do secretário de governo do município, Rodrigo Fonseca, afirmou que o posicionamento do executivo continua com a permanência dos 20%, com o acréscimo do reajuste. E propôs a abertura de uma comissão para estudar um novo Plano de Cargos e Carreiras dos servidores.

“O projeto que foi apresentado na câmara trata do reajuste e propõe que seja feita uma comissão para discutir, por meio de estudo para um novo PCC, que vinha sendo pago através de decreto. Não estamos tirando a responsabilidade da implantação do PCC, mas ele precisa ser reformulado, dentro de uma análise do impacto financeiro que vai representar na folha de pagamento, para que não ponha em risco o pagamento dos servidores”, explica o secretário.

Uma sessão extraordinária ficou marcada para esta quinta-feira (25), para decidir pela aprovação ou não do projeto.