Internauta diz que “alagoanos são uma verdadeira vergonha”
Comentário preconceituoso de internauta causou alvoroço em publicação no Facebook
Uma postagem publicada pelo portal 7 Segundos em sua página do Facebook causou alvoroço entre os internautas na manhã desta terça-feira (25). Tudo começou quando um homem identificado como Paulo Junior Santos Costa, fez um comentário de teor xenofóbico e outros internautas rebateram a crítica do homem que, segundo informações de seu perfil no Facebook, é mecânico, pai e nasceu no Ceará, mas reside na Bahia.
A matéria publicada por nossa equipe trazia informações sobre a greve dos servidores de educação na cidade de Arapiraca, Agreste de Alagoas, onde André Luís, presidente do Sinteal, acusa o prefeito do município de ser o estopim para a paralisação das atividades dos professores.
O comentário de Paulo repercutiu nas redes e outros internautas se envolveram no assunto. As primeiras reações foram de indignação. Um dos internautas aconselhou o mecânico a culpar os governantes pela greve ao invés de ofender os habitantes de Alagoas. Outros chegaram a revidar as criticas feita por Paulo, afirmando que os residentes do estado do Ceará não tinham direito de desmoralizar os alagoanos.
Paulo voltou a fazer críticas na aba alternativa de seu comentário, ironizando as pessoas que apoiam a greve dos servidores. Segundo ele, os internautas envolvidos estariam de braços cruzados e concordando com o ‘prejuízo’ na educação das crianças da rede municipal.
Outros internautas interagiram com a publicação ao anexar imagens da campanha eleitoral do prefeito Rogério Teófilo, onde ele garantiu que iria governar pela classe dos professores. Além disso, mais pessoas manifestaram sua opinião sobre a greve que já passou dos 70 dias, sugerindo que a prefeitura de Arapiraca e os membros do sindicato entrem em acordo para finalizar a greve.
Durante a discussão, foi publicado até um comentário homofóbico. O internauta ofendeu o presidente do Sinteal por sua declaração à imprensa e fez apologia negativa à sua suposta orientação sexual. Após a declaração homofóbica, pessoas rebateram o preconceito, criticando a atitude do internauta e defendendo sua luta pela classe trabalhadora.