Corte de salário reduz adesão à greve da Educação em Arapiraca
Sindicato convoca assembleia para discutir paralisação
Professores da rede municipal de Educação arapiraquense que haviam entrado em greve estão retomando as atividades. Com salários cortados por dois meses seguidos, os trabalhadores sentiram o impacto da medida adotada pela prefeitura e estão esvaziando o movimento coordenado pelo núcleo regional do Sinteal – Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas.
A volta para as salas de aula dos professores foi admitida pelo presidente do núcleo regional do Sinteal, André Luís, durante entrevista em emissora de rádio de Arapiraca nesta quarta-feira (02). De acordo com as declarações do sindicalista, a adesão à greve foi reduzida em mais da metade, com permanência de cerca de 40% dos profissionais alinhados com a paralisação iniciada em 09 de maio.
André Luís disse ainda que uma comissão de trabalhadores esteve ontem em Maceió para participar de audiência no Tribunal de Justiça com o desembargador Alcides Gusmão. O corte dos salários foi o ponto principal da pauta, medida questionada pelo Sinteal que pede celeridade na análise da atitude considerada arbitrária pelo sindicato.
Ainda conforme as informações passadas por André Luís, o desembargador explicou que não pode julgar a ação fora do processo relativo à greve, mas há pedido de urgência da matéria que também é acompanhada pelo Ministério Público Estadual.
Sob o impacto dos prejuízos causados pelo corte dos salários dos profissionais em greve, os trabalhadores da Educação convocam a categoria para discutir os rumos do movimento durante assembleia marcada para a tarde desta quinta-feira (03), a partir das 15 horas, na Escola Hugo Lima.