Mulheres tramam assassinatos e atentados pelo WhastApp
Alvos são agências bancárias e funcionárias do Presídio do Agreste
Um grupo de mulheres troca informações pelo WhastApp, conversas que articulam a realização de ataques contra agências bancárias, bloqueio de ruas e até a morte de pessoas que trabalham no Presídio do Agreste, unidade do sistema prisional alagoano.
Nos áudios que circulam nas redes sociais, as envolvidas se tratam como ‘cunhadas’. A referência diz respeito aos laços que têm com presos de grupos organizados cujos integrantes são batizados, no cárcere, como irmãos.
Uma das supostas companheiras de reeducando sugere a realização de protestos, apesar de reconhecer que os atos de vandalismo propostos também prejudicarão a “humanidade”, como afirma. Esta mesma pessoa propõe ainda executar uma agente da única penitenciária construída no interior de Alagoas.
“Se nóis (sic) quiser derrubar, pode vir com uma PT (pistola) daquele ‘jeitão’ e traga os capuz (sic) pra todo mundo ir encapuzado porque ‘de cara’ eu não vou não véi, só vou encapuzado. Quando eu ver ela agonizando é que eu tiro o capuz pra ela morrer com a minha lembrança”, diz a mulher que seria parceira de um dos líderes de organização criminosa mantido no Presídio do Agreste.
Em novo áudio, outra integrante do grupo que a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informa ter identificado - sem revelar nomes e nem detalhes da investigação -, repassa dados de mais uma funcionária do Presídio do Agreste que reside em Arapíraca.
“Essas fotos que eu mandei desse carro, eu não sei se esse carro é dela, mas eu vi ela saindo de dentro da casa da mãe dela, eu estava na porta da casa, eu não sei exatamente se esse carro é dela, mas estou repassando pra vocês”, diz a mulher que pede ‘atenção especial’ de outra comparsa que chama de Aline para os dados sobre uma assistente social do sistema carcerário.
Em outro áudio, uma agente do sistema prisional que participava das revistas tem parte de sua rotina na cidade de Arapiraca informada no grupo de Whatsapp. “Se quiser derrubar uma ‘verdinha’, eu já sei o ponto certo dela, ontem mesmo eu vi ela, sete e meia da noite, eu até olhei a hora no celular a hora”, diz a envolvida na trama que já teria sido descoberta pelo setor de inteligência da Seris.
A Seris informa ainda que abriu uma representação criminal para que o Tribunal de Justiça, Ministério Público e Polícia Civil tomem providências.
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