[Vídeo] Mãe de criança autista pede sensibilidade e investimentos em políticas públicas
Alerta visa preparar crianças e adolescentes para autonomia na vida adulta
Uma criança deve ser bem orientada para ter êxito em sua vida adulta. A lógica que vale para qualquer família também deve ser aplicada para as que têm uma pessoa com autismo, raciocínio exposto por Daiana Silva Soares, mãe de uma menina autista que reside em Arapiraca, a capital do Agreste alagoano.
Para amplificar o alerta que faz à sociedade, poder público, setores privados e também às pessoas que isolam autistas da sociedade, Daiana Soares entrou em contato com o 7 Segundos, que entendeu a importância do apelo.
“Eu queria pedir mais sensibilidade do poder público e também da população de modo geral, porque se fala tanto em inclusão, mas infelizmente nem todo mundo tem interesse em procurar saber sobre o autismo”, explicou Daiana ao repórter Jânio Barbosa.
Mãe de uma menina que demonstra habilidade especial para o aprendizado de línguas estrangeiras, ela aponta para uma barreira que atrasa a instrução formal dos autistas.
“Eu peço, encarecidamente, que nos ajudem na questão da escola porque tem muita mãe que deixa o filho autista em casa por falta de professores e cuidadores capacitados. E quando a gente coloca a criança na escola, tem que brigar na justiça para que tenha um cuidador”, explica Daiana.
Alerta para empresários e lojistas
Fora do ambiente escolar e doméstico, o respeito ao autismo também esbarra na ignorância, na falta de entendimento sobre as peculiaridades do mundo em que o autista vive. Por conta disso, atitudes que caracterizam a pessoa autista são interpretadas de foram equivocada, especialmente em estabelecimentos comerciais e órgãos públicos.
“Nós também somos clientes, nós compramos nas lojas, fazemos compra nos supermercados, frequentamos bancos, enfim, então eu peço que os funcionários sejam preparados para nos receber, receber nossos filhos porque a primeira coisa quando a gente chega é um olhar diferente, acham que a gente não educou nosso filho e isso é extremamente inaceitável”, explica a entrevistada.
Daiana Soares direciona seu apelo também para quem tem um autista em casa.
“Eu acho que as famílias precisam incentivar e não invalidar, como eu vejo muito esse tipo de mãe que diz: meu filho não pode. Pode sim, é como outra criança qualquer”, explica a cidadã que conclui, com firmeza e clareza de propósito, seu discurso: “Eu luto por uma causa justa para todos, não é só por minha filha”.
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