Polícia

Acusada de participar de violência sexual contra a própria filha é presa no Agreste

Com a conivência da mãe, menina era abusada por irmão e padrasto

Por 7 Segundos Arapiraca com Polícia Civil de Alagoas 20/10/2017 13h01
Acusada de participar de violência sexual contra a própria filha é presa no Agreste
Delegacia distrital de Campo Alegre - Foto: Reprodução

Agentes da 75º Distrito Policial de Campo Alegre, comandados pelo delegado Alexandre Cesar, voltaram a prender Maria José dos Santos, de 48 anos, acusada de participação em abusos sexuais contra a própria filha de 10 anos de idade.

Ela foi detida na tarde de quarta-feira (18), no centro da cidade situada na região Agreste de Alagoas, após ter a prisão preventiva decretada pela juíza Eliana Augusta.

Maria José havia sido liberada ao final do prazo de prisão temporária, mas a pedido do delegado Alexandre Cesar a Justiça resolveu decretar a prisão da acusada, agora de forma preventiva.

As investigações do caso tiveram início após um médico suspeitar que a criança vinha sofrendo abuso sexual. A mãe da menina chegou a levar a filha ao hospital da cidade de Campo Alegre, com o profissional médico levantando a suspeita que chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar.

De acordo com a investigação realizada pela Polícia Civil, a prática criminosa se confirmou a partir do levantamento realizado por equipe da área de saúde formada por médico, enfermeira, psicóloga e assistente social.

Com base no depoimento dos quatro profissionais, a polícia saiu em diligência e prendeu os acusados – o padrasto e um irmão da vítima.

O padrasto foi identificado como Josenildo Pacheco dos Santos, 58 anos. Já o irmão é Clebson Benedito dos Santos, 22 anos, enquanto a mãe Maria José foi acusada de ser conivente com os abusos.

Além de não denunciar o caso, ela ajudava o filho e o marido a abusar da criança, que, ao tentar gritar, tinha a boca tampada com um pano pela mãe a fim de que os vizinhos não tomassem conhecimento das agressões.

Segundo o delegado, o inquérito já foi enviado ao Ministério Público (MP) com laudos psicológicos da criança, exames de conjunção carnal que comprovam a materialidade do crime e laudo dos médicos que a atenderam no hospital da cidade, além de depoimento da criança que foi coerente e convincente, e tomado na presença de psicólogos da casa de passagem onde ela recebe apoio atualmente.

Os autores materiais – padrasto e irmão da criança – continuam presos preventivamente.