Modelo de gestão prisional alagoano é reconhecido por paulistas
O modelo de gestão prisional de Alagoas é considerado referência no país. Para atingir resultados satisfatórios, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) investe em tecnologia e inovação para efetivar a reintegração social. Prova disso é o Núcleo Ressocializador da Capital, único presídio do Brasil que tem sua metodologia baseada no diálogo, transparência e honradez.
Na última semana, a diretora administrativa do Instituto Ação Pela Paz, Cláudia Cardenette, esteve na unidade para conhecer e estabelecer uma parceria com a Seris. O objetivo é potencializar as atividades já desenvolvidas pela pasta. De acordo com Cardenette, o tratamento humanizado contribui com a decisão do reeducando de não retornar ao mundo do crime.
"Com a visita pude comprovar que a metodologia nos moldes do 'Módulo de Respeito' oferece à pessoa privada de liberdade oportunidades para o seu processo de reintegração social de forma exitosa, comprovado pelo resultado fantástico de 5% de reincidência criminal. Espero que a parceria do Instituto com a Seris fomente ainda mais as boas práticas", afirma a diretora.
A assessora especial do Núcleo Ressocializador, agente penitenciário Poliana Bugarin, apresentou as atividades da unidade para a diretora do Ação Pela Paz. "O foco do instituto é diminuir a reincidência criminal e investir na recuperação do apenado. Temos um modelo que deveria ser empregado na maioria das casas de custódia", conclui a agente Bugarin.
Projeto
Criado em 2015, no estado de São Paulo, o Instituto Ação Pela Paz contribui com a melhoria do sistema prisional, por meio do fortalecimento dos projetos desenvolvidos pelo Estado, além de apoiar a sociedade civil em programas que tenham como foco a reintegração social.