Diretor de 'Guardiões da Galáxia' é despedido por tuítes polêmicos
James Gunn, o diretor do franchise cinematográfico dos ‘Guardiões da Galáxia’, foi despedido do projeto nesta sexta-feira (20) pela Disney. O motivo foi a divulgação de tuítes antigos e que geraram grande polêmica, como lembra o Deadline. Nos posts em questão,Gunn brincava com temas sensíveis como a pedofilia e a violação.
Os tuítes da polêmica foram publicados ainda antes de James Gunn ter sido convidado para dirigir o primeiro filme da saga. No entanto, o seu sentido de humor pouco convencional era bem conhecido e ele próprio descreve-se como um "provocador".
Só que ele foi longe demais no entender da Disney. "Eu gosto quando rapazes pequenos me tocam naquele lugar bobo", escreveu em uma das publicações.
"A melhor coisa de ser violado é quando você acaba de ser violado e pensas 'whew isto é muito bom, não ser violado!'", escreveu em outro.
Mas o diretor também fez comentários bombásticos sobre o Holocausto, o 11 de Setembro e sobre a AIDS.
"As atitudes e comentários ofensivos no Twitter do James são indefensáveis e inconsistentes com os valores do nosso estúdio, e cortamos a nossa relação profissional com ele", afirmou Alan Horn, presidente da Walter Disney Studios, através de um comunicado.
Apesar da Disney e da Marvel nunca o terem anunciado publicamente, a indústria do entretenimento e o próprio James Gunn tomavam como certo que ele voltaria a estar atrás das câmeras no terceiro filme dos 'Guardiões da Galáxia'.
O diretor já tinha reagido à polêmica no Twitter, onde argumenta que é uma "pessoa melhor do que era há alguns anos" e onde reconhece que "fazia várias piadas ofensivas".
"Os meus dias de dizer coisas simplesmente porque são chocantes e para tentar obter uma reação acabaram", escreveu Gunn.